Educação em sustentabilidade: o que se leva para a sala de aula quando o assunto é meio ambiente?

Educação em sustentabilidade: o que se leva para a sala de aula quando o assunto é meio ambiente?

Se o planeta está em desequilíbrio e a educação é a resposta, educadores não podem mais ignorar a questão socioambiental

Parece utópico, quase impossível, insolucionável. Mas enquanto do ponto de vista político e social as mudanças climáticas ainda não são um consenso, do ponto de vista científico não há espaço para dúvidas. Se a sociedade ainda não está convencida, e menos ainda preparada para enfrentar o problema, as instituições de ensino têm um papel chave nessa dinâmica. É por isso que tem sido cada vez mais discutido os enlaces da educação em sustentabilidade. Para especialistas, a educação é imprescindível para reverter essa realidade.

Nos últimos anos, o clima tem demonstrado que há um desequilíbrio em processo. Ondas de calor ou frio em intensidades nunca vistas, secas e enchentes inéditas ou em locais inusitados, tempestades com frequência e força jamais registradas. Para os defensores de que a consciência ambiental é puro alarmismo há cada vez mais dificuldade em defender hipóteses apocalípticas. Para além da educação em sustentabilidade, o ser humano está enxergando na prática as consequências de seus hábitos, comportamentos e escolhas. 

Pouco antes de 2023 terminar, o Copernicus – Programa da União Europeia de Observação da Terra – já alertava que as médias registradas até então mostravam que o ano finalizaria como o mais quente da história, estando quase 1,5°C acima da média. Esses dados coincidem com as ondas de calor que assolaram o território brasileiro na primavera de 2023, trazendo recordes de temperatura em várias regiões do país. 

No entanto, segundo levantamento do grupo de monitoramento de notícias falsas sobre a mudança climática, o Stop Funding Heat, notícias negacionistas receberam entre 800 mil e 1,3 milhão de cliques diários no Facebook em 2021, sendo que a maioria esmagadora delas não foi checada pela rede social. No mundo inteiro, políticos dos mais variados espectros ideológicos seguem sendo negacionistas climáticos, utilizando argumentos falsos para acumular ganhos eleitoreiros – como o falso antagonismo entre medidas climáticas e o bom desempenho econômico –  e assim barrar iniciativas de sustentabilidade em seus governos. 

É nesse cenário de tantos paradoxos que os ativistas climáticos insistem fortemente na necessidade de educação em sustentabilidade. Essa tarefa de caminho tortuoso delegada às instituições de ensino e seus educadores deve ser, portanto, muito bem executada para que se tenha efetividade. Para entender melhor essas nuances, conversamos com dois especialistas da área, acompanhando como o assunto deve ser abordado, e assim reverter as mudanças climáticas e salvar a existência da vida humana e de outras espécies. 

A percepção dos educadores

Embora a educação em sustentabilidade esteja em alta como novos desafios das instituições de ensino, ela não é novidade. Prova disso é que o Ministério da Educação tem, desde 1999, suas diretrizes sobre a educação ambiental, a Lei 9.795. Ela estabelece as  principais temáticas e enfoques que os educadores devem ter ao trabalhar o assunto em  todos os níveis de ensino, desde os iniciais até o ensino superior. A legislação também indica a educação de forma não-formal, isto é, fora das instituições de ensino, por meio de campanhas educativas, entre elas o Junho Verde. 

A bióloga e docente do Centro Universitário UniBRAS Montes Belos, Lilian Regina, é enfática ao afirmar que o principal recurso para reverter a mudança climática é a educação. Ela argumenta que sem uma consciência sobre a dimensão do problema, daremos inúmeras voltas ao redor de discussões radicais que demonizam o desenvolvimento econômico em detrimento ao ambiental, como se eles fossem antagônicos, e que na realidade não são.

“Sem educação ambiental efetiva, em todo o seu contexto político, de cidadania e pertencimento, não avançaremos numa discussão que ultrapasse a utopia de países ricos negociarem créditos de carbono, enquanto países menos desenvolvidos economicamente esmagam seus valores sociais em detrimento da ‘preservação ambiental’”, provoca.

Para a docente, é preciso discutir educação ambiental em seu contexto político. Dessa forma, ela indica que aborda temas como consumo consciente, práticas sustentáveis de manejo e produção agropecuária, Agenda 21, entre outros. Segundo Lilian, seu objetivo é trazer à luz da discussão contextos sociais e políticos como agentes de transformação para a sustentabilidade em harmonia com o desenvolvimento econômico, relativizando os conflitos atuais entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade. Mas ela garante que, ainda assim, a tarefa não é fácil. 

“É difícil discutir assuntos dessa natureza, num mundo tão polarizado politicamente, onde todos os temas políticos não-partidários e não relacionados aos pleitos ou mandatos para o executivo ou legislativo são sempre compreendidos dentro desse contexto, e não como discussão cidadã e consciente sobre fatos que afetam a todos de igual forma”. 

A percepção de que a educação em sustentabilidade passa pelo espectro político também é compartilhada pelo pedagogo e docente da UniBRAS Digital, Rafael Moreira. Para ele, é preciso que o aluno entenda que a sustentabilidade também mexe com os aspectos sociais, como qualidade de vida e bem-estar, desenvolvimento social e econômico. O docente explica que a sustentabilidade vai além de preservar os recursos naturais.

“Eu digo que é uma questão muito mais que multidisciplinar, mas também interdisciplinar e transdisciplinar, porque a sustentabilidade engloba várias disciplinas, áreas do conhecimento, habilidades e competências”, explica o pedagogo.

A reação dos alunos

Para além da estranha dualidade entre o iminente colapso climático e o negacionismo como tendência política, os educadores têm em essa sala de aula os tradicionais desafios de educar para diferentes níveis de idade, ao mesmo tempo que lutam para inserir a educação  em sustentabilidade no cotidiano do aluno, já que se não houver essa proximidade, não há criação de consciência ambiental, muito menos o desenvolvimento de qualquer ação prática em resposta ao problema. 

Além disso, os educadores também estão na linha de frente desse processo civilizatório, e há muita vulnerabilidade nessa função. Nos últimos anos, muitos professores foram confrontados em sala por estudantes e pais ávidos por controle de pautas educacionais e acusações infundadas de doutrinação ideológica. Essas questões elevam ainda mais a responsabilidade educacional das instituições de ensino, que precisam conter em seus  planejamentos pedagógicos tanto ferramentas de contenção e proteção de seus educadores quanto dinâmicas educativas capazes de superar esses desafios. 

O professor Rafael Moreira explica que é fundamental que as instituições de ensino tenham foco em inserir a educação em sustentabilidade de uma maneira integrada às pautas em geral, e não somente em momentos e campanhas específicas. Na visão dele, isso desperta no aluno a ideia de que a questão ambiental é um tópico disperso de outros assuntos, quando na realidade ela deve estar inserida nos mais diversos nichos sociais.

“Eu penso que nós como educadores temos que deixar de abordar esse tema só como se fosse um projeto em específico. A sustentabilidade deve estar atrelada à educação de forma constante, não só como currículo base, mas também como atividades diversificadas como projetos de extensão, orientações em contextos de estágio e trabalho de conclusão de curso, por exemplo. O que percebo é que para além da emergência climática, há hoje práticas isoladas, somente quando há provocativas, e precisamos evoluir com relação a isso”, aponta. 

Para ele, essa visão isolada de sustentabilidade como projeto faz com que a escola não aborde a questão ambiental de forma contínua e suficiente para mudar a realidade da maneira como necessitamos. Ao contrário: ela acaba confinada a exercícios e campanhas específicas. Assim, é necessário fazer com que a educação em sustentabilidade seja mais visível, para que os alunos entendam de uma vez por todas que a consciência ambiental precisa estar presente de forma generalizada nas ações e planejamentos cotidianos.

Esse pensamento do docente está bastante atrelado à base teórica dos pilares da sustentabilidade. Criada em 1994 pelo sociólogo e consultor John Elkington, essa visão argumenta que, para que seja alcançada a sustentabilidade, é preciso olhar, para além da questão ambiental, também os pilares sociais e econômicos. Em outras palavras, a sustentabilidade não pode ser alcançada sem que haja igualdade de recursos, bem-estar social, educação de qualidade para todos, e também o correto cuidado com a economia. 

John Elkington também explica, por meio de várias obras lançadas na década de 90, que não há antagonismo entre sustentabilidade e economia, ou seja, não é preciso abrir mão dos recursos financeiros para que se cuide dos recursos naturais. Pelo contrário: elas podem e devem andar juntas. Isso porque sem o devido cuidado com a economia, não há  a justiça social necessária para que se crie um ambiente estável para as práticas sustentáveis. Ao mesmo tempo, sem o devido cuidado com a natureza, os prejuízos financeiros são inevitáveis, mais cedo ou mais tarde. 

Essa visão colabora fortemente com a discussão de preservação da floresta amazônica, por exemplo, já que grande parte dos agentes do desmatamento são grileiros que se aproveitam da vulnerabilidade social dos habitantes da região para colocar a floresta abaixo. Por outro lado, o uso ostensivo das regiões desmatadas para a agricultura também não traz avanços econômicos duradouros e significativos, já que as terras não são apropriadas para o plantio, e acabam inutilizadas em pouco tempo. 

Mas se a floresta estiver de pé, há condições suficientes para que sejam colocadas em prática atividades econômicas que tragam prosperidade aos moradores, sem que seja necessário destruir o bioma. No caso da região amazônica, a produção ecológica de açaí, cacau e o extrativismo da castanha do Pará são exemplos de como se pode movimentar milhões e trazer estabilidade financeira a muitas famílias da região sem qualquer prejuízo ambiental.

Para a professora Lilian Regina, trazer essa consciência aos alunos é um dos maiores desafios da sua docência, já que na região onde atua o agro é muito forte. Ela explica que toda conversa sobre sustentabilidade acaba encontrando resistência da base do agronegócio em função da ignorância de líderes da área sobre o tema. Por isso, aponta que a educação em sustentabilidade passa inevitavelmente pela economia, sociedade e ambiente, e não somente pela questão ambiental divorciada de todos os fatores que a constroem. 

A docente ainda destaca que não é possível se distanciar das discussões políticas e sociais para discutir o tema. “Esse é o ponto mais delicado. Por isso, trabalho esse conteúdo com amparo legal e suas aplicações. Há reflexões sobre ética ambiental, consumo desenfreado, o conceito de sustentabilidade, crise ambiental, como também políticas ambientais, com foco nas ações do estado e na participação da sociedade comum”. 

Lilian explica que há, inicialmente, um estranhamento por parte dos alunos quando se aborda a proximidade da educação em sustentabilidade com política e sociedade, já que na visão inicial deles, o tema deveria ser tratado somente com ideias e projetos pontuais. Mas conforme o diálogo vai caminhando, surge a percepção de que essas ações apenas protelam discussões mais amplas.

“Os alunos não costumam reagir bem se não começarmos pisando em ovos e com toda a narrativa pronta para direcioná-los a reflexão sobre os fatos. Creio que este trabalho necessite de ações contínuas desde a base até o ensino superior. Só assim a educação em sustentabilidade será efetiva”. 

(Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação do Ecossistema BRAS Educacional)

Convenção TransformAÇÃO 2024 – BRAS Educacional transforma ideias em ação

Convenção TransformAÇÃO 2024 – BRAS Educacional transforma ideias em ação

Nos dias 25 e 26 de janeiro, o Centro Universitário UniBRAS Montes Belos foi o epicentro de um evento que marcou um novo capítulo na jornada educacional do Ecossistema BRAS. A Convenção TransformAÇÃO 2024 reuniu o time acadêmico e comercial em dois dias de imersão, aprendizado e planejamento estratégico, consolidando o compromisso contínuo com uma educação transformadora.

A atmosfera da Convenção TransformAÇÃO 2024 foi marcada por um clima de confraternização e união. Diretores, coordenadores, professores, colaboradores e demais membros do Ecossistema BRAS Educacional se reuniram para compartilhar experiências, ideias e expectativas para o ano que se inicia. A integração entre as equipes foi evidente, fortalecendo os laços que impulsionam o sucesso do grupo.

Além dos momentos de descontração, a Convenção também foi um espaço para reflexão e planejamento estratégico. Os participantes puderam discutir sobre os desafios e oportunidades que se apresentam na educação atual, buscando soluções inovadoras e alinhadas com os valores do Ecossistema BRAS Educacional. A troca de ideias e insights contribuiu para a construção de uma visão coletiva para o futuro.

Inovação educacional em foco

A Convenção também foi o momento ideal para o planejamento de atividades e projetos que serão desenvolvidos ao longo do ano de 2024. Com base nos princípios e valores que norteiam o Ecossistema BRAS Educacional, foram discutidas estratégias para inovação na oferta educacional, melhorias nos processos internos e ações que promovam a excelência acadêmica através de palestras com o time BRAS Educacional e Hoper Consultoria.

O CEO, Profº Manoel Mendes, trouxe insights valiosos sobre metas e premiações, motivando o time a alcançar resultados extraordinários em 2024. A Diretora Acadêmica BRAS Educacional, Profª Sanmia Shunn, trouxe ao evento a importância da educação como instrumento de transformação social, alinhando a missão do BRAS Educacional com o propósito de ir além do ensino, buscando impactar positivamente a sociedade. A Coordenadora da UCBRAS, Profª Mychelle Borges, liderou uma palestra envolvente sobre as competências essenciais para a equipe comercial, ressaltando a importância da sinergia e do aprimoramento constante para alcançar os objetivos propostos.

A Convenção contou também com a presença do time da Hoper Consultoria, agregando conhecimento e expertise em diversas áreas. Wildenilson Sinhorini discutiu melhorias acadêmicas para o ano vigente, proporcionando um panorama claro das oportunidades de crescimento. Daniele Piazzi e Thalyta Persson conduziram uma palestra sobre o sucesso do estudante, explorando estratégias para proporcionar experiências educacionais mais significativas e impactantes. Jeferson Pandolfo trouxe inovações tecnológicas na área educacional, destacando como as novas ferramentas podem aprimorar o processo de aprendizado.

Encerrando a série de palestras, Cibele Schuelter desvendou o poder da venda na educação, compartilhando estratégias para conectar, converter e encantar, enfatizando a importância de uma abordagem humanizada na jornada do estudante.

A “Convenção TransformAÇÃO 2024” reforça o compromisso do Ecossistema BRAS Educacional em promover uma educação transformadora, alinhada com as demandas contemporâneas e preparada para os desafios do futuro. O evento encerrou com a certeza de que o time BRAS, agora munido com novos conhecimentos e estratégias, seguirá impactando vidas e construindo um futuro educacional cada vez mais promissor.

Mais que educação, transformação social!

Janeiro Seco: e se você parasse de consumir álcool por um mês?

Janeiro Seco: e se você parasse de consumir álcool por um mês?

Quem aceita o desafio garante que os benefícios da abstenção no consumo de álcool valem a pena

Parece inimaginável para alguns. Para quem experimentou, no entanto, os benefícios são diversos. Aproveitar o período de festança pós-Natal e Ano Novo para se abster em consumir álcool por todo o mês é o desafio do Janeiro Branco – Dry January em inglês,   iniciativa proposta pela organização britânica Alcohol Change UK. O objetivo é despertar nas pessoas as vantagens em levar uma vida sem o consumo de bebidas alcoólicas. 

Iniciada em 2013, a campanha hoje tem adeptos em todo o mundo, todos interessados em observar os mais variados benefícios em abster-se de bebidas alcoólicas durante esse período. Para os adeptos do Janeiro Seco, suas vantagens são inegáveis, como humor mais calmo e com menos agitação, noites de sono bem aproveitadas e até benefícios estéticos, como uma pele melhor. É importante lembrar que, com as funções cognitivas melhores, o rendimento no trabalho e nos estudos também podem ser beneficiados.

A campanha também já foi observada de forma mais próxima por vários estudos, que são unânimes em detalhar que o hábito de se abster de álcool por um período pequeno traz benefícios para além dos 31 dias.  Em 2016, um estudo coordenado pela Associação Americana de Psicologia demonstrou que os participantes do Janeiro Seco tendem a diminuir o consumo de álcool para além do período proposto, consumindo menos da substância semanalmente por até 6 meses depois. 

Consumo excessivo e alcoolismo

É comum que quando se fale sobre a diminuição consciente no consumo da substância se ouça piadas e outros recursos de bom humor. No entanto, seu consumo excessivo é um assunto de saúde pública, e tem chamado a atenção de especialistas brasileiros. Dados do Covitel – estudo realizado a partir da pandemia para monitorar por telefone a ocorrência de doenças crônicas – em parceria com um teste da Organização Mundial da Saúde, mostram que, em 2023, 6 milhões de brasileiros (4%) consumiam álcool de maneira excessiva. 

Para definir consumo excessivo, utilizou-se o cálculo proposto pela OMS de sete doses semanais para mulheres e 14 doses semanais para homens, sendo 1 dose igual à 14 g de álcool. Para atingir esse nível, é preciso consumir, em média, 150 ml de vinho, 350 ml de cerveja ou 45 ml de destilado. A proposta do Janeiro Seco é levar esse consumo à zero. 

Para o docente e coordenador do curso de Enfermagem da Faculdade UniBRAS Gama, Célio Pereira, são várias as alterações fisiológicas causadas pela absorção do álcool pelo corpo. “Entre as principais alterações estão a desidratação, a redução da glicose no sangue e alterações no relógio biológico e no sistema imunológico”, explica. Mas o professor adianta que essas alterações não se resumem somente aos sintomas físicos, mas também emocionais. 

“No cérebro, a substância age como depressor do sistema nervoso central, fazendo com que a atividade cerebral diminua, mudando também a ação dos neurotransmissores. Com uma ingestão baixa, a tendência é que a pessoa fique mais desinibida, relaxada ou até mesmo levemente eufórica. Com o aumento da ingestão, outras reações vão surgindo, como lerdeza nos reflexos, desatenção contínua, perda de memória, capacidade de raciocínio alterada e falta de equilíbrio”. 

O também docente e coordenador do curso de Psicologia da UniBRAS Gama, Robson Luís de Araújo, alerta que o álcool, assim como outras substâncias, é usado frequentemente como válvula de escape, inclusive para promover a socialização. “Isso é muito prejudicial, porque o indivíduo não percebe que está doente, já que a substância age no sistema nervoso central e alivia angústias, dores, e outros sintomas relativos ao adoecimento mental”, alerta. 

Robson destaca que, obviamente, não é só consumir álcool que funciona como escape, mas também as drogas e os fármacos – quando utilizados de forma inadequada e sem acompanhamento profissional. Porém, no caso específico do álcool, isso acaba sendo mais banalizado, já que a substância é legal e muito bem aceita socialmente. 

“Há diferenças entre o consumo excessivo e o alcoolismo. No alcoolismo, é quando se tem uma dependência desse consumo, em que o indivíduo não consegue mais superar as situações estressoras do dia a dia sem consumir álcool. Ele já não consegue mais descansar, socializar ou se desligar sem a bebida alcoólica. É ainda mais grave quando o consumo é feito durante todo o dia, principalmente em momentos de decisão”, explica. 

O especialista enfatiza que quanto mais banal for a decisão a ser tomada que dependa desse consumo, mais grave é o quadro. Nesse sentido, esses processos de decisão acabam gerando alterações neuroquímicas que só são aliviadas com o álcool. 

O diagnóstico é confirmado quando essa pessoa já não consegue mais ficar sem consumir álcool de maneira alguma.

 “Se é proposto a esse indivíduo uma abstenção do uso, e ele então começa a sofrer com sintomas como insônia, sudorese, nervosismo, entre outros, isso já se caracteriza como adicção. A partir daí, para tratar esse distúrbio, será necessário acompanhamento de especialistas, passando por medicação, psicoterapia, acompanhamento nutricional, exercícios físicos, além de terapêuticas, que são atividades que aliviam o sofrimento”. 

O professor descarta a possibilidade de internação compulsória nesses casos, já que ela vem se mostrando bastante ineficiente. Mas é enfático sobre a necessidade de autoconsciência, quando o indivíduo entende que está passando por um problema, e também do apoio familiar, que diz ser indispensável. 

Por último, Robson explica que o alcoolismo nunca se instala sozinho, mas sempre como um processo patológico secundário, ou seja, um adoecimento mental prévio, que tem o consumo de álcool como resposta. 

E se Janeiro já estiver passado?

Imagine que você se pegue nesse dilema: aceitar o desafio do Janeiro Seco, mas o mês já passou. Não se preocupe! A Alcohol Change UK, que propõe a campanha, garante que é perfeitamente possível fazer o desafio em qualquer época do ano, já que Janeiro é só um mês simbólico. Por isso, você pode começar observando os dias necessários para cumprir o desafio, e existe até um aplicativo para ajudar a monitorar esse desafio. 

Mas atenção: o desafio não é indicado para pessoas que de fato têm dependência em consumir álcool. Nesse caso, o indicado é que essa pessoa busque ajuda profissional, já que se abster da substância de forma abrupta pode trazer sérios prejuízos à saúde. 

E, por último, é claro, se você iniciar o desafio e tiver muita dificuldade, aproveite a oportunidade para visitar um profissional de saúde mental. O cuidado é essencial para se ter uma vida mais feliz e saudável. 

(Texto: Bruno Correa – Assessoria de Comunicação do Ecossistema BRAS Educacional)

Temáticas de destaque na Educação em 2023: especialistas elegem os principais assuntos que influenciaram a área ao longo do ano

Temáticas de destaque na Educação em 2023: especialistas elegem os principais assuntos que influenciaram a área ao longo do ano

Para muito além da inteligência artificial, a Educação enfrentou árduos desafios e dilemas no ano que termina Todo final de ano é comum olhar pra trás e ter a impressão que muita coisa séria se passou. Afinal, ao longo de 12 meses, são muitos os acontecimentos e as nuances que os acompanham. No cenário da Educação isso não é diferente: o mundo muda, e professores e instituições de ensino não podem ficar para trás. É pensando nisso que angariamos aqui a visão de 4 especialistas em Pedagogia para relembrar as temáticas de destaque da Educação em 2023.  Num ano marcado no Brasil por um novo governo – com diferenças marcantes na visão sobre a pasta educacional com relação à gestão anterior, avanços tecnológicos importantes e ao mesmo tempo assustadores – como a inteligência artificial, crise climática, ocorrências violentas no ambiente escolar e tantos outros acontecimentos importantes, as temáticas de destaque na Educação em 2023 apontadas por nosso docentes do Ecossistema BRAS Educacional são bem variadas, mas englobam sobretudo preocupações quase universais dos especialistas da área. 
  1. Uso intencional da tecnologia no ensino
Quando se fala em ensino e tecnologia em 2023, o Chat GPT foi quem dominou o assunto. Construído com inteligência artificial, o programa desafiou professores no processo educacional, e fez com que muitas instituições de ensino e gestores “pulassem alto” e iniciassem uma verdadeira caça à ferramenta. Mas para o pedagogo e docente da UniBRAS Digital, Rafael Moreira, entre as temáticas de destaque na Educação em 2023, o foco em tecnologia na área pedagógica foi muito além da AI. O professor entende que, passadas as necessidades da pandemia de COVID-19, em que a tecnologia prestou um importante apoio para que os processos educacionais pudessem seguir, é importante agora entender que o ensino deve estar fortemente atrelado aos recursos tecnológicos e digitais.  “Precisamos entender que a tecnologia não determina o aprendizado e a aprendizagem, mas ela contribui para isso. Atrelada ao conteúdo digital, ao livro, às atividades de extensão e paradidáticas como um todo. É o uso intencional dos recursos tecnológicos, e não só tecnologia por tecnologia”, argumenta.  Para o docente, enquanto em 2022 havia uma busca por uma identidade pós-pandêmica na Educação, nesse ano essa busca se tornou mais arrojada. Nesse sentido, ele explica que os profissionais entenderam em 2023 que se necessita ainda mais dos avanços digitais, com foco no maior acesso, contato e uso dessas tecnologias, sendo a inteligência artificial só uma desses avanços disponíveis.  “A tecnologia sempre apontou para a educação, mas seu uso ainda era muito restrito como um suporte. Hoje entendemos que é muito mais que isso, já que esse apoio deve estar atrelado a uma estratégia e ser agregado à uma prática intencional. É preciso ter maturidade para perceber que dentro dos processos educativos deve-se entrar a tecnologia, muito mais que um datashow, ou um retroprojetor”. 
  1. Acesso às instituições de ensino
Para além da tecnologia, o docente e diretor da Faculdade UniBRAS Santa Inês, José Nilton, explica que as desigualdades sociais e econômicas dos estudantes brasileiros durante a pandemia, além de erros na gestão política da pasta em anos anteriores, evidenciaram um fosso na Educação brasileira. E é justamente nesse contexto ainda pós-pandêmico, de recuperar o que foi perdido, é que o especialista elenca esse processo de inclusão da sociedade nas instituições de ensino como uma das temáticas de destaque na Educação em 2023.  “É uma questão muito ampla. Com as questões da pandemia, houve um comprometimento das aprendizagens. Além dos problemas com relação ao acesso às tecnologias, que nem todos tinham, aqueles que tinham esse privilégio sofreram com a falta de habilidade de alguns professores para ensinarem a distância, causando muitas desistências, e o esvaziamento das instituições de ensino”, relata o especialista.  Mas se o contexto pandêmico trouxe prejuízos, em 2023 houve a oportunidade de resgate, e nesse sentido, surgiram novas oportunidades de ensino. Para José Nilton, essa retomada trouxe várias questões antes adormecidas para o debate, como a adequação por meio de novas formas de aprendizagem, a diversidade cultural e inclusão de pessoas da periferia, dos povos originários e outras minorias no processo educacional, o respeito às diferenças e a retomada dos debates sobre os fatores emocionais. “A questão das habilidades e competências, a reinserção da academia com outra capacidade de visão, a busca pelo jovem que se afastou. Nesse sentido, 2023 nos favoreceu bastante”.
  1. Inteligência emocional
Que a pandemia deixou diversos ensinamentos permanentes para o campo educacional, isso não se contraria. Mas entre as temáticas de destaque na Educação em 2023, o pedagogo e docente do Centro Universitário UniFACTHUS, Bruno Inácio, cita a necessidade de se abordar a inteligência emocional entre os alunos.  O docente explica que, com o crescimento do uso de aparelhos tecnológicos, a ausência dos pais na rotina familiar, a correria no dia a dia, além do uso indevido e desregulado das tecnologias, são fatores que corroboram para que essa temática ganhe destaque na Educação. “A pandemia coincidiu com a implantação da Base Nacional Comum Curricular, em que a inteligência emocional é apontada como uma habilidade a ser trabalhada. Ela é permanente no documento. Todos os professores, em todos os níveis da educação básica e média, precisam trabalhar esse assunto com seus alunos”, explica o docente.  Ele indica que, embora essa questão tenha ganhado muito destaque na pandemia, com todas as alterações e consequências pedagógicas que a emergência sanitária trouxe, essa necessidade ainda é imperativa e permanente. “Com o mundo globalizado, o uso frequente da tecnologia e correria da vida moderna, percebemos que uma pessoa que consegue ter essa habilidade, ela consegue lidar melhor com outras habilidades”. 
  1. Recomposição da aprendizagem pós-pandemia
A pandemia ainda não passou, pelo menos na Educação. É por isso que, entre as temáticas de destaque na Educação em 2023, ela continua bem presente. Para a pedagoga e docente do Centro Universitário UniFACTHUS, Juliana Beatriz Teixeira, as consequências são maiores na defasagem do ensino durante a emergência sanitária, que ainda não foi sanada.  “A educação passou por momentos desafiadores e críticos, foi feito da escola um local de reaprender para todos os envolvidos. Voltamos às aulas presenciais sem entender o que ensinar aos alunos. Foram dias difíceis, mas fundamentais para pensar como recompor todas as habilidades não contempladas aos nossos alunos, e de que ponto recomeçar”, aponta a docente.  Ela explica que, a partir dessas dificuldades, exigiu-se muitos dos educadores um olhar diferenciado, direcionando cada aluno nas suas diferenças e ritmos. Olhar para esse lado individual em detrimento do coletivo é um dos desafios da retomada educacional pós-pandemia. Para Juliana, é hora de rever conceitos acadêmicos.  “A escola ressurge de modo todo especial e atento a rever conceitos acadêmicos básicos, buscando o ensino de qualidade, pensando nos conteúdos programáticos para cada ano estudado. Agora é recuperar o tempo perdido, rever as competências que devem ser alcançadas e fazer a diferença de forma individual, inclusiva e contínua, valorizando sempre o discente”. (Texto. Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação do Ecossistema BRAS Educaciona
A saúde masculina em foco: porque esperar não é uma boa ideia

A saúde masculina em foco: porque esperar não é uma boa ideia

Novembro Azul é a campanha de conscientização da saúde dos homens, especialmente quanto ao câncer de próstata

A ideia de um homem forte, que não tem limitações, não chora e não sente dor. A masculinidade suprema, que tudo suporta e nada se abala. Esse é o cenário que encontram médicos e especialistas em políticas públicas quando se fala em saúde masculina. Essas crenças encontram pelo caminho uma situação mais difícil para os homens nos quesitos qualidade de vida e expectativa de vida, e é o principal motivador da campanha Novembro Azul. 

Esse tipo de pensamento reforça negativamente os números quando se pensa em saúde masculina. Em 2021, o Instituto Lado a Lado pela Vida divulgou um estudo feito em 4 países latinoamericanos – Brasil, Argentina, Colômbia e México – que mostrou que 62% dos homens só procuram ajuda médica quando os sintomas são considerados insuportáveis. Ainda em 2021, os homens brasileiros viviam em média 6,9 anos menos que as mulheres. 

Com o prognóstico de que 11% dos homens desenvolverão câncer de próstata em algum momento, o Novembro Azul tem como foco principal a conscientização para o exame preventivo, que deve ser realizado anualmente a partir dos 50 anos, e a partir dos 45 em homens negros, ou que tem histórico familiar da doença. Com mais de 44 mortes pela doença no Brasil por dia, esse tipo de câncer é o que mais mata homens no Brasil, e é o que mais chama atenção quando se fala em saúde masculina.

Mas o foco não é só sobre o câncer de próstata. Quando se pensa é saúde masculina, o Novembro Azul também se desdobra em outras doenças e comportamentos prejudiciais muito comuns entre os homens, como a hipertensão, o colesterol, dependência química, obesidade, tabagismo, além de saúde mental e prevenção ao suicídio – que tem nos homens a maiora absoluta das vítimas. 

Não vale a pena esperar 

É indiscutível que um sintoma incômodo ou constante é um sinal importante para que se busque ajuda médica. No entanto, em muitas doenças, as fases iniciais podem não provocar sintomas. Essa combinação de evolução lenta e situação silenciosa é a receita para que as condições sejam diagnosticadas de forma tardia, diminuindo consideravelmente as chances de cura. Esse é o maior desafio das campanhas para conscientização da saúde masculina, incluindo o câncer de próstata.

O docente e diretor do curso de Biomedicina do UniFACTHUS, Douglas Cobo Micheli, explica que, no caso do câncer de próstata, na maioria das vezes o tumor cresce de forma extremamente lenta. “Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A maioria, porém, cresce de forma muito lenta, e leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³,  não dando sinais durante a vida e nem ameaçando a saúde do homem”, argumenta. 

O profissional também explica que a prevenção é feita por meio de dois exames. Um em que se coleta o sangue do paciente e o testa com reagentes para identificar vestígios cancerígenos, e outros de forma manual, em que o médico realiza o toque retal. É justamente fazendo com que os homens furem a bolha do preconceito e se encaminhem de forma regular aos profissionais de saúde que pode-se fazer a diferença e diminuir consideravelmente os difíceis números na saúde masculina hoje. 

“Quando o resultado de um desses exames é anormal, o especialista irá solicitar a realização de análises complementares. Estes testes ajudam a descartar ou confirmar a suspeita médica. Se houver um diagnóstico de câncer de próstata, será preciso avaliar o estágio em que o tumor se encontra para definir a conduta mais adequada para o tratamento”. 

Douglas também alerta que dificuldades para urinar ou a diminuição do jato urinário, além de maior necessidade de urinar nos períodos da noite ou do dia podem ser sinais de atenção, e deve-se buscar o médico imediatamente. A recomendação da campanha do Novembro Azul, portanto, é nunca esperar por eles. 

Outro detalhe importante é que o câncer de próstata não atinge só homens, mas todos aqueles que possuem a glândula, incluindo pessoas transgêneras. A partir disso, é importante também que elas realizem o exame anualmente. 

A enfermeira e coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade UniBRAS Gama, Isla Cherlla da Silva Brito, explica que, quando o diagnóstico ocorre ainda em fases iniciais, a radioterapia ou o procedimento cirúrgico são as opções mais comuns de tratamento. No entanto, ela alerta que o câncer de próstata não é o único foco da campanha pela saúde masculina. 

“Temos outras doenças relacionadas ao grupo masculino, como o câncer de testículos, câncer de penis, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio”.

A docente também aborda os fatores que distanciam os homens dos cuidados com a saúde e as consultas regulares ao médico, que é um dos principais focos da campanha do Novembro Azul, e o que mais dificulta o diagnóstico a tempo de salvar vidas.

“De acordo com o Ministério da Saúde, o que afasta os homens dos consultórios médicos é o fator cultural, no qual eles se julgam imunes às doenças, consideradas por eles sinais de fragilidade”. 

(Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação Ecossistema BRAS Educacional)

Rotina saudável de estudos: 5 dicas alimentares para estudar mais e melhor

Rotina saudável de estudos: 5 dicas alimentares para estudar mais e melhor

Entenda como a nutrição e estudos devem andar de mãos dadas

É comum que, quando precisamos nos debruçar sobre os livros, pensemos em uma rotina saudável de estudos. Ela deve envolver, antes de qualquer coisa, muito tempo disponível para entrar a fundo no conteúdo, afastar distrações e manter a constância. Mas não são só as horas estudadas que remetem a bons resultados finais: nutrição e estudos têm muito mais em comum do que muitos imaginam. 

Vale lembrar que, para se alcançar a excelência, é preciso antes de tudo manter uma rotina saudável de estudos, e isso deve incluir, entre outras coisas, boas horas de sono, momentos de descanso, exercícios físicos diários e também uma boa alimentação. É entendendo a conexão entre nutrição e estudos que separamos aqui no blog algumas dicas. 

Para listar essas dicas, contamos com o apoio da nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário UniBRASÍLIA de Goiás, Lionora Francisca. Ela explica que a relação entre a nutrição e estudos são acompanhados de perto por vários especialistas da área. “Grandes nomes da Nutrição evidenciam a importância de hábitos alimentares saudáveis para o pleno funcionamento cognitivo. Uma alimentação adequada desempenha um papel crucial na manutenção da concentração, na memória e na capacidade de aprendizado”, revela.

  1. Ômega-3

Investir em uma rotina saudável de estudos também é estar atento ao pleno funcionamento cognitivo e do cérebro em geral. Por isso, a docente explica que alimentos ricos em Ômega-3 são fundamentais para a saúde cerebral. 

“Esses alimentos contribuem para a formação de neurônios e a transmissão eficiente de impulsos nervosos, essenciais para absorver e reter informações”, argumenta Lionora.

Entre os alimentos que são ricos nesses ácidos graxos estão as nozes, os peixes e a semente de linhaça.

  1. Alimentação equilibrada em nutrientes

Se para muitos a relação entre nutrição e estudos não está tão clara, é imprescindível observar o devido equilíbrio e variedade de nutrientes para que se obtenha bons resultados. 

Uma dieta balanceada, repleta de frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras deve fazer parte de qualquer rotina saudável de estudos. Esses alimentos fornecem os nutrientes essenciais para a manutenção da energia ao longo do dia, evitando picos de açúcar no sangue que poderiam levar a quedas de concentração.

  1. Atenção aos hábitos alimentares

Não é só sobre o que se come, mas também da maneira que esses alimentos são ingeridos. Lionora explica que fazer pequenas refeições ao longo do dia, em intervalos regulares, também é importante numa rotina saudável de estudos.

“Esse hábito mantém o nível de glicose estável no sangue, garantindo um fornecimento constante de energia ao cérebro”.

  1. Fuja dos ultraprocessados

No âmbito da ligação entre nutrição e estudos, é fundamental entender que os ultraprocessados não prejudicam somente a saúde física, como também a mental e cognitiva. “Evitar alimentos altamente processados e ricos em açúcar é uma recomendação unânime entre os especialistas”,revela a educadora.

A explicação é que esses alimentos tendem a causar flutuações drásticas nos níveis de açúcar, afetando negativamente a concentração e a produtividade, tudo que quem deseja uma rotina saudável de estudos não pode ter.

Estão na lista desses alimentos grande parte dos produtos industrializados, refrigerantes e ainda alimentos de redes de fast-food. 

  1. Mantenha-se hidratado 

Parece óbvio, mas não há como manter uma rotina saudável de estudos sem a devida ingestão de água. É que o bom funcionamento do corpo depende fortemente do consumo adequado dela, e isso se reflete fortemente nas funções cognitivas do estudante.

“A hidratação adequada não deve ser subestimada. Estudos demonstram que a desidratação pode prejudicar a função cognitiva, diminuindo a capacidade de foco e memória. Portanto, manter-se bem hidratado é tão importante quanto escolher os alimentos certos”. 

(Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação do Ecossistema BRAS Educacional)

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