Vantagem no currículo: o diferencial de um idioma estrangeiro

Vantagem no currículo: o diferencial de um idioma estrangeiro

Ser fluente em algum idioma estrangeiro é forte diferencial em processos seletivos, de acordo com especialistas de recursos humanos 

Em um mundo profundamente conectado, é difícil não ser impactado diariamente pela presença de algum idioma estrangeiro. Em músicas e séries, conteúdos jornalísticos, conversas com amigos e familiares que vivem no exterior, e também nas relações profissionais. É muito difícil hoje encontrar alguma profissão em que a presença do inglês, espanhol ou outro idioma não tenha uma forte importância. 

É pensando ainda no ponto de vista profissional que a fluência em idioma estrangeiro torna-se um diferencial. Isso porque, para muitas empresas, é fundamental que seus colaboradores tenham conhecimentos para além de sua língua materna. Assim, profissionais fluentes – ou ao menos com nível avançado – passam na frente quando estão participando de processos seletivos. 

Além de ser um forte atrativo em processos seletivos, os especialistas também apontam que ter conhecimento em idioma estrangeiro também dá ao profissional outras vantagens, como a possibilidade em buscar vagas com salários melhores, poder ter experiências profissionais em outros países, ter facilidade em educação e profissionalização e ainda maior possibilidade de comunicação com profissionais internacionais, estimulando a rede de contatos. 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo site recrutador Catho, ter fluência em um idioma estrangeiro pode elevar em até 52% o salário dos profissionais em comparação com outros colegas de profissão e mesmo nível hierárquico que não tem essa habilidade. Um outro levantamento do British Council revelou que apenas 1% da população brasileira é fluente em língua inglesa. 

Saindo na frente

A analista de Gestão de Pessoas do Centro Universitário UniBRAS Rio Verde, Cassia Garcia Cabral é unânime em reforçar a presença do idioma estrangeiro no currículo. Atuante na seleção de pessoas, ela entende que aqueles que já possuem fluência em alguma língua além do português estão na frente nos processos seletivos.

“O inglês avançado já é fundamental, e não só o básico. Muitos candidatos possuem um nível avançado em conhecimentos da área, mas acabam não sendo selecionados por não terem conhecimento em língua estrangeira”, aponta. 

A profissional explica que o avanço de multinacionais na economia brasileira, inclusive com a forte presença de investimentos chineses no país, tem promovido uma verdadeira busca a profissionais com fluência em língua estrangeira, que não se resume só ao inglês, nem só aos grandes centro urbanos – há forte busca em cidades do interior também.

“Praticamente em todas as áreas hoje o idioma estrangeiro é exigência, mas serviços na área de tecnologia e no campo do agronegócio têm sido fortemente impactados por essas exigências”.

Entre os idiomas mais buscados, Cássia explica que o inglês e o espanhol são predominantes, mas o francês, alemão e até o mandarim têm tido forte busca. Demonstrando isso, ela diz que recentemente, na cidade vizinha de Itumbiara (GO), uma gigante chinesa da área da energia limpa se instaurou, abrindo muitas vagas, e todas tinham exigência de inglês fluente. 

Novas possibilidades 

Se antes, para alcançar a fluência em um idioma estrangeiro, os profissionais precisavam se deslocar até um curso com frequência semanal e horários pré-determinados, hoje isso não é mais obrigatoriedade. É que as novas tecnologias abriram também novas possibilidades, como aulas on-line, e com frequência e horários flexíveis, se adaptando à rotina do profissional. 

Há inclusive a disponibilidade de cursos gratuitos, ou mesmo a possibilidade de se treinar com nativos, favorecendo o desenvolvimento da conversação. 

Mas se você já venceu os processos seletivos, e ainda busca a fluência no idioma estrangeiro para incrementar seu currículo e melhorar seu desempenho profissional, muitas empresas disponibilizam plataformas de ensino para seus colaboradores, e vale a pena estar atento! O que não vale mais é perder oportunidades por falta de conhecimento. 

(Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação do Ecossistema BRAS Educacional)

A educação antirracista como resposta à exclusão

A educação antirracista como resposta à exclusão

Num país profundamente desigual, caminho na luta contra o racismo estrutural e estruturante passa pela educação Desde que os colonizadores aqui colocaram os pés pela primeira vez, em 1500, nossa sociedade inaugurou uma longa jornada de desprezo e aversão a tudo que não era europeu. A partir daí, o Brasil se tornou um país racista. Os mais variados indicadores socioeconômicos não discordam: neste país os brancos vivem melhor que os não-brancos. O caminho para modificar essa realidade é complexo e passa pela educação antirrascista, uma proposta que propõe utilizar o conhecimento como ferramenta de combate ao racismo. Mas se os mais de quinhentos anos de racismo nos fizeram criar uma longa teia de comportamentos e disparidades cruéis, falar sobre o assunto não é tão simples. A educação antirracista propõe que, para se combater o racismo, é preciso inicialmente assumir que ele exista. E essa tarefa não é fácil e requer despertar nos mais variados interlocutores a necessidade dessas conversas, cada qual com sua responsabilidade. Em pesquisa realizada pelo Instituto Peregum em parceria com o Projeto Setae – ambos representantes do ativismo negro no país – e o Ipec mostra que 81% dos brasileiros assumem que há racismo no Brasil. Dentre os entrevistatodos, 88% afirmam que negros são mais criminalizados que brancos, e 84% acreditam que pretos e pardos recebem tratamento policial diferente. No entanto, a situação muda quando a responsabilização é levada em conta: somente 11% assumem ter algum tipo de comportamento racista. Outros 10% acreditam trabalhar numa instituição racista, e 12% concordam que há racismo no ambiente familiar. É olhando para essa lacuna onde existe o racismo, mas quem o pratica é sempre o outro, que é preciso buscar maneiras de abordar a educação antirracista. A pesquisa do IBGE mais atualizada, a PNAD contínua 2022, mostra que cerca de 57% da população brasileira não se identifica como branca. Por outro lado, quando se observa a inserção dos não-brancos no ambiente profissional, somente 29,5% dos cargos gerenciais eram assumidos por eles. Em 2021, só 19,1% dos proprietários rurais no país eram pretos ou pardos, e a taxa de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza dobra ou quase dobra quando comparados os brancos e os pretos e pardos. As taxas de violência também são uma boa amostra do quanto o racismo estrutural é predominante na sociedade brasileira. De acordo com os dados, o índice de homicídio para pessoas brancas em 2021 foi de 11,5 para cada 100 mil habitantes. Já o mesmo indicador mostra que esse índice foi de 21,9 para pretos e 34,1 para pardos. Garantia por lei O docente e diretor da Faculdade UniBRAS Santa Inês, José Nilton, é categórico em afirmar que a inclusão dos negros e de qualquer minoria racial passa pela educação. Como um homem negro, ele conta ter tido a oportunidade de frequentar espaços dedicados a educação, e que foi exatamente os estudos que o fizeram se identificar e autoafirmar como um homem negro, e se engajar na causa. Nascido de uma família pobre, ele conta que no passado não tinha essa consciência, e por isso acabava relevando situações de racismo como algo a não ser enfrentado. Hoje, ele argumenta que não se deixa intimidar. “Depois que eu me descobri como homem negro, a historia mudou. Hoje não aceito, em hipótese alguma, qualquer demonstração de preconceito, seja qual for”, relata o docente. Para José Nilton, é sempre muito importante, como um educador em sala de aula, ter orgulho de sua negritude. E entende que o diálogo e a partilha de experiencias são as melhores formas de se abordar a educação antirracista no ambiente escolar. “É preciso fazer com que o outro entenda que, dentro da sala de aula, nós professores também somos alunos. Somos todos uma comunidade, que tem o objetivo único de aprender. E eu como professor sou apenas um medidador”. Como um religioso da Congregação Marista, o docente entende que levar uma educação inclusiva e se levantar contra qualquer discriminação é um dever pessoal, e relata que durante décadas de profissão essa postura tem obtido muito sucesso. A experiência de José Nilton não só é muito válida, como também é lei. Já preparado para uma educação antirracista, desde 2003 o Brasil conta com legislação sobre o ensino de história e cultura negra na grade curricular de todas as escolas, sendo responsabilidade das instituições e autores abordarem a diversidade racial. Também há jurisprudência que garante o direito das crianças sobre os estudos dos povos originários. Mas entre a legislação e a prática há inúmeras brechas, e desde então tem sido uma luta de movimentos sociais para a inclusão desses conteúdos na grade curricular de forma efetiva, com resistência de profissionais da educação, pais e alunos. Também há desafios na correta abordagem da temática, o que acaba gerando certa complexidade pela multiplicidade de realidades Brasil afora. O pedagogo e docente do Centro Universitário UniFACTHUS, Bruno Inácio, diz não ter dúvidas que o racismo atrapalha na inclusão de pessoas na educação e no mercado de trabalho. “Nossa história é muito cruel com pessoas negras. Muitas vezes são pessoas marginalizadas pela sociedade, que têm dificuldades em conseguir um emprego com renda compatível com sua função. É só perceber que, nas escolas das periferias, a grande maioria dos alunos são pardos ou pretos”, relata. O relato do docente é compatível com os dados raciais sobre a educação no Brasil. No Enem de 2021, como exemplo, 72,1% dos estudantes brancos que se inscreveram para o exame compareceram para realizá-lo. No caso dos pretos esse percentual caiu para 60,2%, e os pardos 62,9%. Um pouco acima, mas ainda abaixo da média dos brancos, também estavam os asiáticos, com 65,8%. O índice se complica ainda mais quando se olha para os indígenas, em que somente 55,3% compareceram para realizar a prova. Para o professor, é inegável que o racismo estrutural atrapalha no desenvolvimento dos alunos, principalmente as questões que estão veladas. No caso do bullying, na educação básica e infantil, Bruno argumenta que o racismo frequentemente aparece em meio às discussões, e por isso passa pelo combate ao racismo falar sobre tolerância, e tratar das habilidades socioemocionais e humanitárias dessas crianças. “Na educação infantil, é comum o aluno começar a perceber sua identidade, e se perceber diferente. É comum que essas crianças abordem um assunto ou outro, ou xinguem outro colega. Nesse caso, não podemos dizer que essa criança é racista, porque se trata de uma fase de formação, é algo que ainda está se construindo. É nesse momento que o professor deve sentar com essa criança e trabalhar questões como identidade e cultura”. Já no ensino superior, Bruno explica que seu maior contato com alunos negros é justamente em cursos de licenciatura em que leciona, por ter um valor de mensalidade mais acessível. Em algumas turmas há presença de mais de 50% de negros. Para o docente, apesar do imenso potencial, os alunos acabam apresentando algumas questões pelo tratamento que receberam ao longo de sua vida. “Foi transmitido à eles, durante sua existência, que a cultura deles vale menos que a cultura do outro. Gira em torno de uma tentativa de sobreposição de cultura, como se houvesse uma melhor que a outra”. O pedagogo explica também que, tradicionalmente, as regiões com maior presença de pessoas não-brancas, ou seja, os bairros mais afastados, têm menos acesso a centros culturais, como cinemas e teatros. Nesse caso, a inclusão também passa por levar essas pessoas a frequentarem esses espaços, para terem o privilégio de verem o novo, o diferente, e poderem explorar suas potencialidades. (Texto. Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação do Ecossistema BRAS Educacional)
Três décadas de Código de Defesa do Consumidor: as principais mudanças nas relações comerciais dos país

Três décadas de Código de Defesa do Consumidor: as principais mudanças nas relações comerciais dos país

Instituído no início da década de 1990, CDC segue sendo um amparo para consumidores brasileiros É difícil imaginar alguém que nunca tenha buscado reparação após uma compra frustrada, ou experiência ruim com um determinado serviço. Afinal, após a dor de cabeça se instalar, correr atrás de seus direitos é o melhor para prevenir qualquer prejuízo a mais. Mas é verdade que nossa legislação sobre a relação entre quem adquire um bem ou serviço e quem o fornece é relativamente nova: são apenas três décadas de Código de Defesa do Consumidor. Se não parece fácil relembrar como era antes, há muito a se comemorar com os avanços. Em três décadas de Código de Defesa do Consumidor, o brasileiro se viu diante de novos aparatos jurídicos para melhorar sua experiência de consumo, e se prevenir de maiores problemas.  Comemorando 33 anos em vigor, o CDC é um marco significativo na legislação brasileira. Instituído em 1990, esse conjunto de leis foi elaborado para proteger e garantir os direitos dos consumidores em transações comerciais. Para isso, nessas três décadas de Código de Defesa do Consumidor, foram estabelecidos parâmetros claros para as relações de consumo, com equilíbrio de poder entre consumidores e fornecedores. Relações mais igualitárias Se antes as relações comerciais não tinham uma legislação clara que as regiam, as três décadas de Código de Defesa do Consumidor em vigor asseguraram direitos fundamentais, como informação clara e completa de produtos e serviços, e a garantia de qualidade e segurança. Também houve uma extensa proteção contra práticas abusivas.  Para isso, o CDC se valeu, inicialmente, de definir de forma transparente as partes interessadas nesse processo de consumo. São elas:
  • Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. (art. 2º)
  • Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. (art. 3º)
  • Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. (art. 3º, § 1º)
  • Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. (art. 3º, § 2º)
Apesar dos avanços, é preciso também reconhecer que há necessidade de aprimoramento. É o que defende a docente e coordenadora do curso de Direito da UniBRAS Gama, Patrícia Ponce. “A legislação ainda precisa se adequar às novas tecnologias e novos modelos de negócio, como plataformas de serviços e intermediação. Também é preciso discutir a regulamentação da inteligência artificial (IA) e os impactos que essa tecnologia trará para as relações de consumo”, indica.  A docente explica, por exemplo, que nessas três décadas de Código de Defesa do Consumidor houve alterações importantes, como as disposições do Código Civil e legislação aplicável ao e-commerce.  “Em síntese, o e-commerce deve ser pautado pela transparência na propaganda ou publicidade, garantindo ao consumidor o cumprimento da oferta. Ao consumidor digital deve ser prestado atendimento eficiente com a disponibilização de canais para saneamento de dúvidas, acesso às informações do produto ou serviço, reclamações e comunicação de suspensão ou cancelamento de contrato”.  Patrícia explica que o consumidor digital tem assegurados o direito à garantia do produto, bem como a garantia de troca ou devolução e ainda o direito de arrependimento. Também é resguardado o direito de acesso às informações do fornecedor, e deve haver ainda a disponibilização de uma minuta de contrato antes de efetivar a transação. Mesmo apontando a necessidade de modernização da legislação, a docente explica que as três décadas de Código de Defesa do Consumidor garantiram uma nova gama de direitos antes inexistentes, como o direito de arrependimento, onde o consumidor pode, sem ônus, dentro do prazo legal, cancelar o serviço ou devolver o produto.  “A partir do CDC, inicia-se a proteção do consumidor contra as práticas abusivas, como a publicidade enganosa, cobranças indevidas e cláusulas abusivas inseridas nos contratos. Houve ainda a criação de regras de prevenção e tratamento ao superendividamento e a implementação do sistema de venda online”. (Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação do Ecossistema BRAS Educacional) cerca cliente pagando tarjeta credito.opti  scaled - Três décadas de Código de Defesa do Consumidor: as principais mudanças nas relações comerciais dos país
Dia Nacional do Livro: 3 clássicos da literatura brasileira para não deixar de ler, de acordo com nossos docentes

Dia Nacional do Livro: 3 clássicos da literatura brasileira para não deixar de ler, de acordo com nossos docentes

Com autoridade no assunto, professores foram livres para indicar clássicos que acordo com seus critérios pessoais Recebendo da metrópole a futura língua oficial do país, o Brasil fez dela o que bem quis, e fez bem! A famosa “língua de camões” se tornou também o idioma de quase todos os mais de 200 milhões de brasileiros. A literatura fez-se mais que arte, com escritores conhecidos mundialmente, uma identidade única e ao mesmo tempo diversa, refletindo bem nosso país como ele é. Para comemorar o Dia Nacional do Livro, selecionamos aqui 3 clássicos da literatura brasileira que você não pode deixar de ler. Com histórias riquíssimas e características típicas da formação do nosso país, esses 3 clássicos da literatura brasileira tem destaque no cenário artístico nacional e notoriedade atemporal. Para nos ajudar a angariá-los, pedimos ajuda a cincos docentes, especialistas na área, que lecionam em instituições de ensino do Ecossistema BRAS Educacional. Abaixo estão os 3 clássicos da literatura brasileira por indicação e critérios pessoais. Os docentes que participaram da nossa lista puderam apontar de forma livre sua obra, com espontaneidade também de critérios. Confira o resultado abaixo.
  1. Quincas Borba – Machado de Assis
Escrito impecavelmente por um dos maiores autores da literatura brasileira, Quincas Borba conta a história de Rubião, que após a morte de Quincas Borba – seu amigo – recebe uma fortuna, desde que cuide do também Quincas Borba, seu cão. Após receber as posses, o protagonista decide deixar o interior e ir para o Rio de Janeiro, onde é explorado pelo casal Palha e Sofia, deixando evidente o jogo de interesses que move as relações sociais. Após ser humilhado e perder tudo que tem, Rubião enlouquece, relembrando a máxima da teoria de seu já falecido amigo: “Ao vencedor as batatas!”. Indicado pela docente do Centro Universitário UniBRASÍLIA de Goiás, Thaís Alves de Sousa,o  romance foi escrito por Machado de Assis e publicado em 1891. Ela conta que a obra faz parte parte da trilogia que consagrou o autor como um dos melhores escritores de nossa literatura, embora seja mais conhecido por outras obras, a exemplo de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”. “A obra ganhou minha preferência quando eu ainda cursava Letras, lá pelos idos de 2010. Gosto da forma como a narrativa é construída”, argumenta a docente. “A ingenuidade de Rubião, o jogo de interesses arquitetado por Palha e Sofia, o título do livro – que remete tanto ao cão quanto ao seu dono – e as tristes travessuras em que o protagonista se envolve são capazes de prender nossa atenção”.
  1. Torto Arado – Itamar Vieira Júnior 
‘‘Um retrato do nosso país nas suas minúcias, com seus desafios, sofrimentos, tristezas e belezas’’. É assim que define a obra que indicou a docente Magda Vilas-Boas, formada em Letras, docente pelo Centro Universitário UniFACTHUS e autodenominada uma apaixonada pela leitura. ‘‘Eu sou os livros que li, os autores que estudei’’. Escrito por Itamar Vieira Júnior, Torto Arado discute fatos do passado que ainda insistem no presente, com vistas ao futuro, acompanhando a vida de duas personagens irmãs, Bibiana e Belonísia, que se envolvem em um acidente, com o roteiro se  desenrolando a partir desse fato. De acordo com a docente, o livro é de fácil leitura e envolvimento do leitor. ‘‘Trata-se de um romance comovente. É uma obra atemporal, clássica, uma das melhores da literatura atual que eu já li’’, garante.
  1. Meu Pé de Laranja Lima – José Mauro de Vasconcelos
Essa é uma escolha um tanto pessoal para o professor Roberto Duarte, formado em Letras e docente do Centro Universitário UniFACTHUS. Isso porque foi um de seus primeiros livros, aos 11 anos, e o comoveu bastante. Publicado em 1968, a obra retrata a vida de uma criança de 6 anos vinda de uma família pobre e numerosa, detalhando sua rotina familiar e realidade social. Aborda temas universais como a infância, a amizade, solidão, pobreza, esperança e superação. Posteriormente teve adaptações para cinema. O docente argumenta que, embora não seja um livro amplamente divulgado, foi muito significativo para ele, especialmente na fase da vida em que se encontrava. ‘‘A história me comoveu muito à época, fazendo-me lembrar, até hoje, de todas as sensações que tive à medida que lia a obra. A narrativa é bem cativante, especialmente considerando a idade que tinha’’, conta. Para ele, embora seja um livro recomendado para crianças – na época foi recomendado por sua professora – a narrativa impacta todos os públicos. ‘‘Os temas abordados ressoam com pessoas de todas as idades e origens, tornando a história relevante para um público diversificado’’. (Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação Ecossistema BRAS Educacional)
UniBRAS Montes Belos no Firminópolis Rodeio Show: valorizando o Agronegócio e a experiência prática

UniBRAS Montes Belos no Firminópolis Rodeio Show: valorizando o Agronegócio e a experiência prática

Neste final de semana, o Centro Universitário UniBRAS Montes Belos marcou presença de maneira marcante no “Firminópolis Rodeio Show”. Este evento, que já se tornou uma tradição na região, é conhecido por celebrar a cultura rural, o agronegócio e os valores do interior.

Um dos destaques da participação da UniBRAS foi o coordenador do curso de Medicina Veterinária – Prof° Dr. Roberto Barbuio, acompanhado por um grupo de acadêmicos, que se envolveram ativamente no Torneio Leiteiro do evento. O torneio é uma competição tradicional, na qual diversos expositores levam seus bovinos das raças Girolando e Holandês para competir e demonstrar a qualidade de seus animais.

A presença da UniBRAS nesse contexto ressalta o compromisso da instituição com a formação prática e a experiência de seus alunos. Essa participação proporcionou aos acadêmicos a oportunidade única de interagir com profissionais experientes da área e conhecer de perto os desafios e as particularidades da pecuária leiteira, uma parte essencial do agronegócio brasileiro.

Além disso, o evento também serviu como uma oportunidade para estabelecer laços mais profundos com a comunidade local, demonstrando que a UniBRAS está comprometida em contribuir para o desenvolvimento regional, promovendo a educação e a pesquisa voltadas para as necessidades da área.

A participação da UniBRAS no “Firminópolis Rodeio Show” é mais uma prova de que a instituição está constantemente buscando proporcionar uma formação de qualidade aos seus alunos, aliando teoria e prática, e ao mesmo tempo, fortalecendo seus laços com a comunidade local. É um exemplo do compromisso da UniBRAS com o desenvolvimento sustentável e a valorização do agronegócio, uma das bases da economia brasileira.

 

I Congresso de Imersão Agronômica – UniBRASÍLIA de Goiás, celebra o Dia Nacional do Engenheiro Agrônomo

I Congresso de Imersão Agronômica – UniBRASÍLIA de Goiás, celebra o Dia Nacional do Engenheiro Agrônomo

O I Congresso de Imersão Agronômica marcou o Dia Nacional do Engenheiro Agrônomo com três dias repletos de aprendizado e interação. Realizado nos dias 9, 10 e 11 de outubro de 2023, o evento contou com a presença de renomados profissionais do setor, que compartilharam valiosos conhecimentos com os participantes.

No primeiro dia, a Engenheira Agrônoma Suely Schneider conduziu uma palestra sobre o ‘Papel da Mulher no Agronegócio Brasileiro’, destacando a importância e o protagonismo feminino no campo. O segundo dia foi marcado pela presença do fundador do programa Fazenda Rentável, Alex Narciso, que inspirou os presentes a se envolverem no mundo empreendedor. Simultaneamente, o engenheiro civil Roberto Viana Filho apresentou o CREA, trazendo informações essenciais aos futuros engenheiros agrônomos presentes.

No terceiro e último dia, a Engenheira Florestal Dra. Brenda Oliveira compartilhou estratégias de manejo e controle para lidar com as formigas cortadeiras. Além disso, sorteios de brindes animaram os participantes diariamente, enquanto lanches e jantar encerraram com confraternização e energia renovada.

O I Congresso de Imersão Agronômica reafirmou seu compromisso em promover o crescimento e a troca de experiências entre os profissionais e estudantes, contribuindo para o desenvolvimento contínuo do setor agronômico no Brasil.

 

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