5 Diferentes abordagens psicoterapêuticas: um pequeno guia para entender melhor a Psicologia

5 Diferentes abordagens psicoterapêuticas: um pequeno guia para entender melhor a Psicologia

Fundamental para tratar sofrimentos psíquicos, a psicoterapia é dividida em diferentes abordagens de tratamento Atenção: esse texto trata de assuntos sensíveis sobre saúde mental. Caso sinta algum desconforto sobre a temática, você pode optar por retornar em algum outro momento. Além disso, se precisar de ajuda, pode contar com o apoio do Centro de Valorização da Vida (CVV), clicando aqui ou ligando 188. O serviço é grátis e funciona 24h, todos os dias da semana.    Já faz um tempo que o bem-estar físico não é o único que conta quando a palavra é saúde. Em uma sociedade muito conectada, com conflitos sociais evidenciados e num cenário profissional e acadêmico exigentes, a saúde mental é pauta frequente, e a psicoterapia surge como um item essencial no acompanhamento do bem-estar psíquico. Mas ao buscar um profissional habilitado, é comum a dúvida sobre quais das abordagens psicoterapêuticas deve ser escolhida.   Psicanálise, gestalt, comportamental, humanista. São muitas as possibilidades e as indicações para cada uma dessas abordagens psicoterapêuticas. Para além do fato de que a terapia ainda é uma novidade para muitos, o excesso de informação – e desinformação – sobre esse tema pode confundir ainda mais quem busca essa forma de tratamento. Para aproximar as pessoas da psicologia, o Setembro Amarelo é uma campanha que estimula a busca por ajuda e conhecimento sobre o tema.  É interessante, no entanto, entender que as mais diversas abordagens psicoterapêuticas surgiram com o mesmo objetivo de tratar o sofrimento psíquico das pessoas, e por isso são amplamente estudadas e defendidas na comunidade dos profissionais de saúde mental. A partir disso, é importante destacar a segurança e efetividade dessas diferentes abordagens.   A psicóloga e docente da UniBRAS Montes Velos, Suzy Souza, argumenta que existem algumas abordagens psicoterapéuticas que são mais indicadas para determinados tipos de diagnósticos e seus acompanhamentos, mas concorda que todas as abordagens têm sua efetividade.   ‘‘Isso vai muito do psicólogo, se aquele profissional atende aquela demanda. Se ele perceber que o paciente necessita de um atendimento diferente, como uma neuroavaliação, por exemplo, irá encaminhar para outro profissional que faça essa avaliação’’, explica.   A docente também alerta para a necessidade de buscar ajuda profissional, e não simplesmente buscar os sintomas na internet. De acordo com Suzy, há muitos casos de autodiagnóstico, pelo mal uso da informação nas redes e buscadores.   Pensando nas eventuais dúvidas e curiosidades sobre as diferentes abordagens psicoterapêuticas disponíveis, e atentos à importância do Setembro Amarelo, reunimos aqui no blog os principais tipos de terapia e suas características.  
  1. Analítica
Nesse tipo de abordagem, o contexto ambiental tem uma dimensão maior sobre o sofrimento psíquico do paciente. Isso porque não basta apenas a consciência humana para entender a personalidade, mas todos os elementos que ela interage.   Também chamada de Junguiana, por ter sido desenvolvida pelo suíço Carl Jung, a psicologia analítica vai além dos estudos do inconsciente do indivíduo, abordando os símbolos e arquétipos em que ele está familiarizado.  
  1. Cognitiva comportamental
Também conhecida como TCC, essa é uma das abordagens psicoterapêuticas mais indicadas pelos médicos psiquiatras. Nela, o paciente expõe diretamente ao psicólogo suas questões, que busca identificar pensamentos e comportamentos disfuncionais, fazendo com que ele possa identificá-los e desenvolver consciência sobre eles.   Nesse sentido, é fundamental que o paciente participe de forma ativa dessa identificação, para que se torne mais realista e prático nas medidas e soluções sobre seus problemas.  Também por esse foco prático, essa abordagem delimita prazos para a solução desses problemas.  
  1. Gestalt
Desenvolvida na década de 40 pelo suíço Fritz Perls, a Gestalt-Terapia é uma das abordagens psicoterapêuticas que tem o foco no agora. De acordo com essa visão, o estado atual do paciente é o mais importante, e o indivíduo deve estar focado em resolver esses conflitos no presente.   Além de conhecer e aceitar suas emoções, potenciais e limitações, a Gestalt busca desenvolver no indivíduo seu potencial criativo na resolução de conflitos e problemas.  
  1.   Behaviorismo
Também chamada de comportamental, essa é uma das abordagens psicoterapêuticas que mais foca no contexto social e externo. Para os comportamentalistas, as pessoas nascem como uma tábula rasa, e, portanto, são moldadas pelas experiências da vida. Logo, mais importante que mergulhar nos processos mentais internos é observar o comportamento dessas pessoas e da sociedade  Seu desenvolvimento se deu na primeira metade do século 20, pelos estudos dos americanos John B. Watson e Frederic Skinner, e do russo Ivan Pavlov. 
  1. Psicanálise
Umas das abordagens psicoterapêuticas mais clássicas e influentes, desenvolvida inicialmente pelo austríaco Sigmund Freud, considerado o “pai da psicanálise”, no final do século 19. Essa abordagem tem um forte foco no inconsciente, na sexualidade e na associação livre, prática em que o paciente é estimulado em falar livremente no consultório, com raras interrupções, enquanto o terapeuta analisa padrões e interpreta esse conteúdo.   Para Freud, a partir da fala se acessava o inconsciente. Além disso, os sonhos também são importantes no processo psicanalítico, já que são uma janela preciosa para esses processos mentais internos.   Dentro da Psicanálise existem algumas correntes que evoluíram de forma mais independente, sendo a mais famosa delas a Lacaniana, desenvolvida pelo psicanalista francês Jacques Lacan, principalmente nos anos 60 e 70.   A psicanálise é considerada muito influente também para fora da Psicologia, com muito reflexos na literatura e cultura mundial. Também influenciou fortemente a Psiquiatria. Além disso, o famoso divã – sofá em que o paciente se acomoda da melhor forma possível para a técnica de associação livre – é um ícone na cultura popular mundial.   Mais que possibilidades  Apesar das já apresentadas abordagens psicoterapêuticas estarem entre as mais populares no Brasil, existem outras várias possibilidades. Entre elas estão a Analista Comportamental, a Humanista, Psicodinâmica, o Psicodrama, entre outros.   No entanto, mais importante que entender essa diversidade de possibilidades das abordagens psicoterapêuticas, é de fato buscar ajuda, independentemente da abordagem. Isso porque os efeitos do processo terapêuticos são sentidos na prática, e levam o tempo adequado para se manifestarem. Além disso, os especialistas têm conhecimento e autoridade no tratamento do sofrimento psíquico, e todas as abordagens são amplamente estudadas e discutidas no meio acadêmico e ambulatorial.   Essa visão é compartilhada pela campanha do Setembro Amarelo, que destaca a urgência em se abordar a dimensão da saúde mental nos aspectos práticos, e principalmente ter a liberdade de se expressar sobre essas questões de forma livre, buscando ajuda quando é necessário.  A docente Suzy Souza destaca que é importante sentir que não está sozinho. De acordo com ela, além de um passo de coragem importante, a psicoterapia também traz alívio e fortalece a jornada.   ‘‘A psicoterapia é um espaço seguro para expressar suas dores e sentimentos, e também é o lugar de encontrar novas formas de lidar com eles, compreender de maneira assertiva suas emoções’’.  Outro aspecto relevante é estar de olho no profissional buscado para o tratamento psicoterapêutico, já que todo psicólogo precisa ter cadastro no Conselho Federal de Psicologia para atuar, e, portanto, ter registro profissional. Essa checagem pode ser feita por meio do site do Cadastro Nacional de Profissionais de Psicologia, seja pelo nome, CPF ou número de registro. (Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação Ecossistema BRAS Educacional).  Atenção: esse texto trata de assuntos sensíveis sobre saúde mental. Caso sinta algum desconforto sobre a temática, você pode optar por retornar em algum outro momento. Além disso, se precisar de ajuda, pode contar com o apoio do Centro de Valorização da Vida (CVV), clicando aqui ou ligando 188. O serviço é grátis e funciona 24h, todos os dias da semana
Novo reitor toma posse no Centro Universitário UniBRAS Montes Belos

Novo reitor toma posse no Centro Universitário UniBRAS Montes Belos

A partir desta segunda-feira (09/09), o Centro Universitário UniBRAS Montes Belos tem um novo reitor. O Prof. Me. Jusirmar Alves da Cruz é o novo regente da instituição, que é referência no setor educacional na região na cidade de São Luís de Montes Belos (GO). Com mais de 20 anos de experiência em gestão organizacional, o educador é destaque no Ecossistema Bras Educacional, atuando anteriormente como gestor da UniBRAS Rio Verde.

Graduado em Administração pela Faculdade Metropolitana de Curitiba (Famec), e com mestrado em Administração pela Faculdade Positivo, Jusirmar Alves traz consigo uma sólida experiência em gestão de pessoas, tanto no ramo industrial como no educacional. Hoje professor na graduação e pós-graduação, o educador já tem trajetória como gestor, atuando por mais de três anos na UniBRAS Rio Verde, na qual se destacou pelos bons resultados.

Iniciando sua carreira profissional em 1992, como instrutor de treinamento na empresa Electrolux, Jusirmar tem ênfase em gestão de pessoas, qualidade e produção. É cofundador da empresa Forpraxis Gestão Organizacional, e especialista em resolução de problemas com o método Problem Based Learning (PBL). Optou também pela carreira acadêmica quando percebeu dificuldades na contratação de profissionais recém-formados.

Ao aceitar o novo cargo, Jusirmar Alvez destacou seu legado na UniBRAS Rio Verde, entre acadêmicos e colaboradores, e explicou que nada disso seria possível sem o apoio incondicional da equipe da unidade, e do Ecossistema BRAS Educacional.

“Lutaremos com todas as forças, dia e noite, para o Centro Universitário UniBRAS Montes Belos, com o ser humano como foco principal. Vamos resgatar o brilho nos olhos de cada um de vocês, que são o mover do dia a dia da unidade”, anunciou.

A posse do novo reitor representa um momento importante para o futuro da instituição, que oferece mais de 20 opções de cursos distribuídos entre graduação e pós-graduação, nas modalidades presencial e distância. Além disso, o Centro Universitário possui anos de história e referência em São Luis dos Montes Belos e região.

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A saúde masculina em foco: porque esperar não é uma boa ideia

A saúde masculina em foco: porque esperar não é uma boa ideia

Novembro Azul é a campanha de conscientização da saúde dos homens, especialmente quanto ao câncer de próstata

A ideia de um homem forte, que não tem limitações, não chora e não sente dor. A masculinidade suprema, que tudo suporta e nada se abala. Esse é o cenário que encontram médicos e especialistas em políticas públicas quando se fala em saúde masculina. Essas crenças encontram pelo caminho uma situação mais difícil para os homens nos quesitos qualidade de vida e expectativa de vida, e é o principal motivador da campanha Novembro Azul. 

Esse tipo de pensamento reforça negativamente os números quando se pensa em saúde masculina. Em 2021, o Instituto Lado a Lado pela Vida divulgou um estudo feito em 4 países latinoamericanos – Brasil, Argentina, Colômbia e México – que mostrou que 62% dos homens só procuram ajuda médica quando os sintomas são considerados insuportáveis. Ainda em 2021, os homens brasileiros viviam em média 6,9 anos menos que as mulheres. 

Com o prognóstico de que 11% dos homens desenvolverão câncer de próstata em algum momento, o Novembro Azul tem como foco principal a conscientização para o exame preventivo, que deve ser realizado anualmente a partir dos 50 anos, e a partir dos 45 em homens negros, ou que tem histórico familiar da doença. Com mais de 44 mortes pela doença no Brasil por dia, esse tipo de câncer é o que mais mata homens no Brasil, e é o que mais chama atenção quando se fala em saúde masculina.

Mas o foco não é só sobre o câncer de próstata. Quando se pensa é saúde masculina, o Novembro Azul também se desdobra em outras doenças e comportamentos prejudiciais muito comuns entre os homens, como a hipertensão, o colesterol, dependência química, obesidade, tabagismo, além de saúde mental e prevenção ao suicídio – que tem nos homens a maiora absoluta das vítimas. 

Não vale a pena esperar 

É indiscutível que um sintoma incômodo ou constante é um sinal importante para que se busque ajuda médica. No entanto, em muitas doenças, as fases iniciais podem não provocar sintomas. Essa combinação de evolução lenta e situação silenciosa é a receita para que as condições sejam diagnosticadas de forma tardia, diminuindo consideravelmente as chances de cura. Esse é o maior desafio das campanhas para conscientização da saúde masculina, incluindo o câncer de próstata.

O docente e diretor do curso de Biomedicina do UniFACTHUS, Douglas Cobo Micheli, explica que, no caso do câncer de próstata, na maioria das vezes o tumor cresce de forma extremamente lenta. “Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A maioria, porém, cresce de forma muito lenta, e leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³,  não dando sinais durante a vida e nem ameaçando a saúde do homem”, argumenta. 

O profissional também explica que a prevenção é feita por meio de dois exames. Um em que se coleta o sangue do paciente e o testa com reagentes para identificar vestígios cancerígenos, e outros de forma manual, em que o médico realiza o toque retal. É justamente fazendo com que os homens furem a bolha do preconceito e se encaminhem de forma regular aos profissionais de saúde que pode-se fazer a diferença e diminuir consideravelmente os difíceis números na saúde masculina hoje. 

“Quando o resultado de um desses exames é anormal, o especialista irá solicitar a realização de análises complementares. Estes testes ajudam a descartar ou confirmar a suspeita médica. Se houver um diagnóstico de câncer de próstata, será preciso avaliar o estágio em que o tumor se encontra para definir a conduta mais adequada para o tratamento”. 

Douglas também alerta que dificuldades para urinar ou a diminuição do jato urinário, além de maior necessidade de urinar nos períodos da noite ou do dia podem ser sinais de atenção, e deve-se buscar o médico imediatamente. A recomendação da campanha do Novembro Azul, portanto, é nunca esperar por eles. 

Outro detalhe importante é que o câncer de próstata não atinge só homens, mas todos aqueles que possuem a glândula, incluindo pessoas transgêneras. A partir disso, é importante também que elas realizem o exame anualmente. 

A enfermeira e coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade UniBRAS Gama, Isla Cherlla da Silva Brito, explica que, quando o diagnóstico ocorre ainda em fases iniciais, a radioterapia ou o procedimento cirúrgico são as opções mais comuns de tratamento. No entanto, ela alerta que o câncer de próstata não é o único foco da campanha pela saúde masculina. 

“Temos outras doenças relacionadas ao grupo masculino, como o câncer de testículos, câncer de penis, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio”.

A docente também aborda os fatores que distanciam os homens dos cuidados com a saúde e as consultas regulares ao médico, que é um dos principais focos da campanha do Novembro Azul, e o que mais dificulta o diagnóstico a tempo de salvar vidas.

“De acordo com o Ministério da Saúde, o que afasta os homens dos consultórios médicos é o fator cultural, no qual eles se julgam imunes às doenças, consideradas por eles sinais de fragilidade”. 

(Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação Ecossistema BRAS Educacional)

Rotina saudável de estudos: 5 dicas alimentares para estudar mais e melhor

Rotina saudável de estudos: 5 dicas alimentares para estudar mais e melhor

Entenda como a nutrição e estudos devem andar de mãos dadas

É comum que, quando precisamos nos debruçar sobre os livros, pensemos em uma rotina saudável de estudos. Ela deve envolver, antes de qualquer coisa, muito tempo disponível para entrar a fundo no conteúdo, afastar distrações e manter a constância. Mas não são só as horas estudadas que remetem a bons resultados finais: nutrição e estudos têm muito mais em comum do que muitos imaginam. 

Vale lembrar que, para se alcançar a excelência, é preciso antes de tudo manter uma rotina saudável de estudos, e isso deve incluir, entre outras coisas, boas horas de sono, momentos de descanso, exercícios físicos diários e também uma boa alimentação. É entendendo a conexão entre nutrição e estudos que separamos aqui no blog algumas dicas. 

Para listar essas dicas, contamos com o apoio da nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário UniBRASÍLIA de Goiás, Lionora Francisca. Ela explica que a relação entre a nutrição e estudos são acompanhados de perto por vários especialistas da área. “Grandes nomes da Nutrição evidenciam a importância de hábitos alimentares saudáveis para o pleno funcionamento cognitivo. Uma alimentação adequada desempenha um papel crucial na manutenção da concentração, na memória e na capacidade de aprendizado”, revela.

  1. Ômega-3

Investir em uma rotina saudável de estudos também é estar atento ao pleno funcionamento cognitivo e do cérebro em geral. Por isso, a docente explica que alimentos ricos em Ômega-3 são fundamentais para a saúde cerebral. 

“Esses alimentos contribuem para a formação de neurônios e a transmissão eficiente de impulsos nervosos, essenciais para absorver e reter informações”, argumenta Lionora.

Entre os alimentos que são ricos nesses ácidos graxos estão as nozes, os peixes e a semente de linhaça.

  1. Alimentação equilibrada em nutrientes

Se para muitos a relação entre nutrição e estudos não está tão clara, é imprescindível observar o devido equilíbrio e variedade de nutrientes para que se obtenha bons resultados. 

Uma dieta balanceada, repleta de frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras deve fazer parte de qualquer rotina saudável de estudos. Esses alimentos fornecem os nutrientes essenciais para a manutenção da energia ao longo do dia, evitando picos de açúcar no sangue que poderiam levar a quedas de concentração.

  1. Atenção aos hábitos alimentares

Não é só sobre o que se come, mas também da maneira que esses alimentos são ingeridos. Lionora explica que fazer pequenas refeições ao longo do dia, em intervalos regulares, também é importante numa rotina saudável de estudos.

“Esse hábito mantém o nível de glicose estável no sangue, garantindo um fornecimento constante de energia ao cérebro”.

  1. Fuja dos ultraprocessados

No âmbito da ligação entre nutrição e estudos, é fundamental entender que os ultraprocessados não prejudicam somente a saúde física, como também a mental e cognitiva. “Evitar alimentos altamente processados e ricos em açúcar é uma recomendação unânime entre os especialistas”,revela a educadora.

A explicação é que esses alimentos tendem a causar flutuações drásticas nos níveis de açúcar, afetando negativamente a concentração e a produtividade, tudo que quem deseja uma rotina saudável de estudos não pode ter.

Estão na lista desses alimentos grande parte dos produtos industrializados, refrigerantes e ainda alimentos de redes de fast-food. 

  1. Mantenha-se hidratado 

Parece óbvio, mas não há como manter uma rotina saudável de estudos sem a devida ingestão de água. É que o bom funcionamento do corpo depende fortemente do consumo adequado dela, e isso se reflete fortemente nas funções cognitivas do estudante.

“A hidratação adequada não deve ser subestimada. Estudos demonstram que a desidratação pode prejudicar a função cognitiva, diminuindo a capacidade de foco e memória. Portanto, manter-se bem hidratado é tão importante quanto escolher os alimentos certos”. 

(Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação do Ecossistema BRAS Educacional)

Vantagem no currículo: o diferencial de um idioma estrangeiro

Vantagem no currículo: o diferencial de um idioma estrangeiro

Ser fluente em algum idioma estrangeiro é forte diferencial em processos seletivos, de acordo com especialistas de recursos humanos 

Em um mundo profundamente conectado, é difícil não ser impactado diariamente pela presença de algum idioma estrangeiro. Em músicas e séries, conteúdos jornalísticos, conversas com amigos e familiares que vivem no exterior, e também nas relações profissionais. É muito difícil hoje encontrar alguma profissão em que a presença do inglês, espanhol ou outro idioma não tenha uma forte importância. 

É pensando ainda no ponto de vista profissional que a fluência em idioma estrangeiro torna-se um diferencial. Isso porque, para muitas empresas, é fundamental que seus colaboradores tenham conhecimentos para além de sua língua materna. Assim, profissionais fluentes – ou ao menos com nível avançado – passam na frente quando estão participando de processos seletivos. 

Além de ser um forte atrativo em processos seletivos, os especialistas também apontam que ter conhecimento em idioma estrangeiro também dá ao profissional outras vantagens, como a possibilidade em buscar vagas com salários melhores, poder ter experiências profissionais em outros países, ter facilidade em educação e profissionalização e ainda maior possibilidade de comunicação com profissionais internacionais, estimulando a rede de contatos. 

De acordo com uma pesquisa realizada pelo site recrutador Catho, ter fluência em um idioma estrangeiro pode elevar em até 52% o salário dos profissionais em comparação com outros colegas de profissão e mesmo nível hierárquico que não tem essa habilidade. Um outro levantamento do British Council revelou que apenas 1% da população brasileira é fluente em língua inglesa. 

Saindo na frente

A analista de Gestão de Pessoas do Centro Universitário UniBRAS Rio Verde, Cassia Garcia Cabral é unânime em reforçar a presença do idioma estrangeiro no currículo. Atuante na seleção de pessoas, ela entende que aqueles que já possuem fluência em alguma língua além do português estão na frente nos processos seletivos.

“O inglês avançado já é fundamental, e não só o básico. Muitos candidatos possuem um nível avançado em conhecimentos da área, mas acabam não sendo selecionados por não terem conhecimento em língua estrangeira”, aponta. 

A profissional explica que o avanço de multinacionais na economia brasileira, inclusive com a forte presença de investimentos chineses no país, tem promovido uma verdadeira busca a profissionais com fluência em língua estrangeira, que não se resume só ao inglês, nem só aos grandes centro urbanos – há forte busca em cidades do interior também.

“Praticamente em todas as áreas hoje o idioma estrangeiro é exigência, mas serviços na área de tecnologia e no campo do agronegócio têm sido fortemente impactados por essas exigências”.

Entre os idiomas mais buscados, Cássia explica que o inglês e o espanhol são predominantes, mas o francês, alemão e até o mandarim têm tido forte busca. Demonstrando isso, ela diz que recentemente, na cidade vizinha de Itumbiara (GO), uma gigante chinesa da área da energia limpa se instaurou, abrindo muitas vagas, e todas tinham exigência de inglês fluente. 

Novas possibilidades 

Se antes, para alcançar a fluência em um idioma estrangeiro, os profissionais precisavam se deslocar até um curso com frequência semanal e horários pré-determinados, hoje isso não é mais obrigatoriedade. É que as novas tecnologias abriram também novas possibilidades, como aulas on-line, e com frequência e horários flexíveis, se adaptando à rotina do profissional. 

Há inclusive a disponibilidade de cursos gratuitos, ou mesmo a possibilidade de se treinar com nativos, favorecendo o desenvolvimento da conversação. 

Mas se você já venceu os processos seletivos, e ainda busca a fluência no idioma estrangeiro para incrementar seu currículo e melhorar seu desempenho profissional, muitas empresas disponibilizam plataformas de ensino para seus colaboradores, e vale a pena estar atento! O que não vale mais é perder oportunidades por falta de conhecimento. 

(Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação do Ecossistema BRAS Educacional)

Abuso de medicamentos psicotrópicos: entenda os riscos

Abuso de medicamentos psicotrópicos: entenda os riscos

Largamente difundidos na comunidade acadêmica, medicações psicoestimulantes não devem ser utilizadas sem acompanhamento médico

Estudar nem sempre é fácil. São muitos os obstáculos para que se mantenha uma rotina de estudos ordenada, eficaz e que traga resultados. Com o maior uso de dispositivos eletrônicos que roubam nosso foco cotidianamente, a tarefa fica ainda mais difícil. Por outro lado, conforme já mencionamos aqui no blog, a comunidade acadêmica tem passado por outros desafios no campo da saúde mental. É nesse cenário que o abuso de medicamentos psicotrópicos tem se tornado tema de atenção entre especialistas

Medicamentos como Venvanse e Ritalina – tradicionalmente indicados para melhorar a cognição de pacientes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) – têm sido defendidos na internet como eficientes na melhora de resultados, com aumento indiscriminado nas vendas.

Já os antidepressivos, ansiolíticos – como o famoso Rivotril – e estabilizantes de humor têm tido um papel chave no cotidiano de estudantes e docentes que convivem com quadros de adoecimento mental em uma comunidade acadêmica estressada. Com a pandemia, o abuso de medicamentos psicotrópicos disparou. De acordo com dados do Conselho Federal de Farmácia (CFF), a venda desses medicamentos aumentou em 36% no período entre 2019 – antes da pandemia – e 2022.

Mas o abuso de medicamentos psicotrópicos é perigoso, e pode trazer graves consequências quando administrado sem acompanhamento médico. Além disso, é sempre importante investigar as causas dos desconfortos mentais antes de recorrer de forma direta à medicação, sendo a psicoterapia um acompanhamento de peso no tratamento.

Risco de dependência

Antes de optar por fazer o uso de medicamentos desta natureza, é sempre importante entender que seu uso indiscriminado traz graves riscos à saúde. No caso dos psicoestimulantes e muitos ansiolíticos, há já na caixa do medicamento a chamada “tarja preta”, indicativo de que a substância deve ser utilizada com cuidado, pois apresenta o risco de dependência física e psíquica.

De acordo com a farmacêutica e docente do curso de Farmácia do Centro Universitário UniBRASÍLIA de Goiás, Elaine Cristina dos Santos, é preciso estar atento ao uso dos medicamentos tarja preta. “São fármacos que atingem diretamente o sistema neurocentral, e por isso podem causar dependência. Para comprá-los, é necessário a prescrição médica e controle da receita, e seu acesso não deveria ser facilitado a qualquer pessoa”.

De acordo com a docente, farmacêuticos que fazem a venda irregular desses medicamentos podem ser penalizados, já que todas as vendas devem passar pelo Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), podendo o profissional, em casos extremos, até ser preso. Essas medidas visam evitar o abuso de medicamentos psicotrópicos.

“Com as pesquisas que temos, o abuso de medicamentos psicotrópicos pode acarretar em diversos tipos de sintomas, como irritabilidade, ansiedade, alteração de humor, convulsões, arritmias, e risco de dependência física e psicológica”, alerta.

A docente também expõe o crescimento no consumo das “smart drugs”, substâncias que têm efeito direto sobre a cognição dos usuários, dando uma acelerada nos resultados e sendo amplamente utilizadas por executivos, médicos e também estudantes. Entre eles está a flibanserina, um tipo de antidepressivo utilizado no tratamento de síndrome de desejo sexual hipoativo em mulheres, mas que vem se popularizando na comunidade acadêmica.

Como farmacêutica, Elaine faz um alerta para quem faz o abuso de medicamentos psicotrópicos. “É importante procurar o profissional competente para orientação desse paciente, para que se faça a investigação clínica, sabendo realmente a necessidade do uso desse fármaco, a dosagem correta e seu devido acompanhamento médico”, argumenta.

Ela também explica que o acompanhamento é importante para entender se o fármaco está fazendo o efeito desejado, e se está tendo efeitos adversos. “É necessário ainda o acompanhamento do psicólogo e psiquiatra para que se obtenha sucesso no tratamento. Nós temos comprovação científica do sucesso desses fármacos, mas com o devido acompanhamento multiprofissional”.

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(Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação do Ecossistema Brasília Educacional)

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