Por docentes: os principais desafios da Educação em 2025

Por docentes: os principais desafios da Educação em 2025

Educadores do Ecossistema BRAS Educacional apontam temas que consideram destaque para o campo educacional de acordo com suas vivências acadêmicas

Não é nada novo pensar que a educação brasileira é um processo em implementação. Com sua história repleta de reviravoltas, e de desprezo pelo ensino, nosso país ainda trilha um caminho sinuoso. E durante esse processo, esse sistema em expansão não está imune ao cenário externo. Pelo contrário, precisa estar atento e se adaptar a ele. É nesse contexto que chamamos especialistas do Ecossistema BRAS Educacional para apontarem os principais desafios da Educação em 2025.

Para além dos avanços tecnológicos, a realidade pós-pandêmica que ainda influencia fortemente a Educação e dos inquietantes e volúveis cenários geracionais, três educadores apontam questões que acreditam serem os principais desafios da Educação em 2025. Seus pontos de vistas têm como base suas experiências acadêmicas, tanto como docentes quanto estudantes.

No contexto atual, a educação brasileira se vê acirrada em um meio político polarizado que influencia diretamente nos currículos escolares e no financiamento da educação pública, com discussões sobre o novo ensino médio e debates sobre a influência política em sala de aula.

Mundialmente o cenário é de imprevisibilidade, com instabilidade na comunidade acadêmica, mudanças climáticas e influência política na produção cientifica. Também pesa bastante o canário econômico pós-pandemia e sob efeito de guerras. É com esse mundo um pouco “fora da métrica” que os educadores apontam suas percepções e os principais desafios da Educação em 2025.

Do emocional ao aspecto sociocultural

Se o mundo parece instável, é inevitavelmente olhar para dentro de si e descobrir ferramentas para lidar com o cenário que nos é imposto. Por esse motivo, o pedagogo e docente do Centro Universitário UniFACTHUS, Bruno Pereira, aponta que um dos principais desafios em 2025 é justamente a questão emocional dos alunos. A partir dessa perspectiva, entram em cena a educação sócioemocional dos alunos, na visão dele indispensável nos currículos atuais.

Abordando um conjunto de habilidades e ferramentas emocionais e sociais, os estudantes são convidados a repensar seus sentimentos em relação ao mundo e ao

outro. A questão se torna mais relevante, de acordo com o especialista, quando pensamos no aspecto tecnológico.

“Considero a educação socioemocional como de extrema necessidade de debates, estudos e ações, visto que no mundo digital que estamos vivendo, trabalhar com emoções e interações como possibilidades de aprendizagem é uma necessidade”, aponta.

Mas o professor não elenca só essa tematica como um dos principais desafios da Educação em 2025, mas também outro assunto escorregadio para a educação brasileira há décadas: o acesso aos bens socioculturais. Essenciais para a completa formação do individuo, essas instituições culturais – como cinemas, teatros e museus – esbarram diretamente na questão da desigualdade de renda.

Essa questão também afeta diretamente o setor cultural como um todo, em como tratamos a cultura como sociedade. A partir dessa reflexão, as instituições de ensino se tornam personagens importantes no processo de estímulo e acesso dos alunos a esses bens culturais, não importa a idade ou grau de formação dos estudantes. “Vivemos em sociedade e por vezes a própria sociedade não faz parte do planejamento das instituições de ensino. Como formar para a vida de forma dissociada da comunidade? Será que todos os alunos tem acesso garantido aos bens socioculturais? Como formar integralmente sem essa garantia?”, indaga.

A tecnologia na balança

Quando a internet chegou aos lares brasileiros, entre o final das décadas de 1990 e início dos anos 2000, parecia fácil perceber a tecnologia como aliada no processo educacional. Por muitos anos o foco das secretarias de Educação e outras áreas de atuação governamental era expandir ao máximo o acesso de docentes e estudantes ao digital.

Duas décadas depois, acostumados com as redes sociais e ainda perdidos com a chegada da Inteligência Artificial, o acesso a novas tecnologias continua sendo desafio, mas também provoca questionamentos sobre sua eficácia e prejuízos quando naturalizada da forma indevida.

Para o docente do Centro Universitário UniFACTHUS, Roberto Campos, essa balança entre garantir o acesso e ao mesmo tempo ter atenção aos eventuais benefícios e prejuízos do uso da tecnologia está entre os principais desafios da Educação em 2025. Nesse sentido, ele aponta as competências digitais na Educação como tema do ano para o ensino brasileiro.

Roberto alerta que o avanço da tecnologia continua pressionando o campo educacional no sentido de desenvolver nos estudantes competências digitais para o mercado de trabalho, com questões como o letramento digital, Inteligência Artificial e bem-estar online no centro do debate. Mas é preciso saber utilizar essas novas tecnologias, as instrumentalizando da forma correta.

“O desafio está em encontrar o equilíbrio entre a real contribuição desse letramento digital e o prejuízo cognitivo que esse mesmo letramento pode trazer”, argumenta.

A inclusão como um todo

Para além das questões tecnológicas como a inteligência artificial, e também a intencionalidade do uso dessas novas tecnologias no campo educacional, o pedagogo e docente da UniBRAS Digital, Rafael Moreira, também continua destacando, desde a pandemia, a recuperação e reestruturação pedagógica das instituições de ensino nos anos seguintes da emergência sanitária.

O especialista destaca que essas mudanças marcarão para sempre a Educação em todo o mundo, e que a comunidade acadêmica está monitorando isso de muito perto. Mas Rafael vai além. Ele acredita que uma palavra resume um dos principais desafios da Educação em 2025: inclusão.

Já faz um certo tempo que essa palavra tem sido utilizada para designar a necessidade de uma abordagem mais convidativa e potente no sentido de trazer as minorias para dentro das instituições de ensino, abarcando as questões de gênero, étnico-raciais, de orientação sexual e identidade de gênero, assim como as neuroatipicidades e de pessoas com deficiência.

Mas para o docente, além de incluir todas essas temáticas, a inclusão hoje é um termo ainda mais amplo. Isso porque ele enxerga que as instituições de ensino precisam estar atenta também a inclusão digital e das novas tecnologias, o que esbarra anda em questões de classe social.

“A inclusão deixa de ser um pensamento atrelado somente as questões cognitivas e afetivo-sociais, e vai para o aspecto estrutural e determinante dessas instituições de ensino, compreendendo as variantes sociais como um todo, e inclusive nos aspectos de inclusão tecnológica”. (Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação Ecossistema BRAS Educacional)

4 dados sobre o consumo de álcool no Brasil

4 dados sobre o consumo de álcool no Brasil

País está entre os maiores consumidores de bebidas alcoólicas do mundo. Janeiro Branco é oportunidade para repensar consumo.

Atenção: esse texto trata de assuntos sensíveis sobre saúde mental. Caso sinta algum desconforto sobre a temática, você pode optar por retornar em algum outro momento. Além disso, se precisar de ajuda, pode contar com o apoio do Centro de Valorização da Vida (CVV), clicando aqui ou ligando 188. O serviço é grátis e funciona 24h, todos os dias da semana.

Ao falarmos em consumo de drogas no Brasil, automaticamente remete-se ao imaginário de pessoas consumindo substâncias ilegais, perigosas, altamente viciantes e com sérios prejuízos sociais e na saúde. No entanto, poucas pessoas se atentam que o elevado consumo de álcool no Brasil também tem efeitos devastadores, mesmo sendo lítico e com alta aceitação social.

De acordo com levantamento do Centro de Informações sobre Saúde do Álcool (CISA), cerca de 17% da população abusa do consumo de álcool no Brasil. No entanto, entre os que se encontram nessa situação, 75% acreditam que seu consumo é moderado. Para verificar essa disparidade, o estudo buscou debater os números entre a percepção pessoal de consumo e o padrão estabelecido pela instituição para abuso da substância.

Para indicar se o consumo é abusivo, os especialistas do CISA estabelecem que homens devem consumir mais de 2 doses de 14g de álcool ao dia, ou 14 doses semanais. No caso das mulheres, esses consumos são de uma dose diária ou 7 doses semanais. Além disso, é recorrente que pessoas com vícios relacionados ao álcool não percebam ou neguem. qualquer tipo de consumo abusivo.

A psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da UniBRAS Quatro Marcos, Aline Esther, explica que os fatores para o consumo excessivo e consequente desenvolvimento do alcoolismo passam por vários aspectos, assim como as consequências da doença.

“Tanto o fator psicológico, como aspectos emocionais envolvidos na causa, manutenção e consequências, e também o ambiente social e cultural, assim como o aspecto físico e fatores genéticos, estão relacionados ao desenvolvimento do alcoolismo”, aponta.

Como o consumo de álcool no Brasil é normalizado, uma boa maneira de se estar atento a isso é monitorar melhor seu consumo pessoal e de pessoas próximas. Com foco no Janeiro Branco, campanha de conscientização sobre o consumo de álcool, separamos 4 dados sobre o consumo de álcool no Brasil.

1. Início precoce

Como um personagem comum da cultura brasileira, incluindo em ambientes familiares, o álcool costuma entrar muito cedo na vida dos brasileiros, com o elevado consumo de álcool no Brasil entre menores de idade.

Cerca de 34,6% dos estudantes brasileiros entre 13 e 17 anos já experimentaram álcool, e 21% consumiram bebidas alcoólicas no último mês. Os dados são do IBGE, por meio da Pesquisa Nacional de Saúde na Escola, em 2019.

2. Elevado consumo per capita

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, o consumo de álcool no Brasil é de cerca de 7,7 litros por pessoa ao ano, muito superior à média global de 4,9 litros anuais per capita. Os dados são os mais recentes divulgados pela entidade em 2024, e se referem ao consumo de pessoas acima de 15 anos no mundo todo.

3. Consumo excessivo periódico

Como já mencionado acima, um dado muito importante para monitoramento da ingestão de bebidas alcoólicas e alcoolismo é a quantidade do uso da substância em uma única ocasião, o também conhecido como binge drinking.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/2019), cerca de 26% da população adulta consome 5 ou mais doses de álcool em uma única ocasião, pelo menos uma vez ao mês. Essa prática é mais comum entre homens jovens, entre 18 e 34 anos.

4. Impacto na Saúde Pública

Com o alto consumo de álcool no Brasil, elevam-se também os prejuízos na saúde, segurança e financeiros. Um exemplo clássico disso é o álcool estar relacionado a 55% das mortes por acidentes no trânsito, mesmo o código de trânsito do país tendo tolerância zero para a condução alcoolizada.

Os dados do Ministério da Saúde também mostram que o consumo de álcool no Brasil está relacionado a 30% dos casos de violência. A saúde pública também é afetada com a alta incidência de doenças relacionados ao consumo excessivo, como cirrose hepática e os mais variados tipos de câncer.

Em todo o país uma pessoa morre a cada 2 horas por casos de saúde plenamente relacionados ao álcool. Outros 25% de casos de tentativa de suicídio estão relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas em até 6 horas anteriores. Ao todo, o Ministério da Saúde calcula que são gastos aproximadamente R$ 100 milhões por ano com internações relacionadas ao consumo excessivo de álcool.

E se eu sentir que meu consumo é excessivo?

Nesse caso, o que vale mesmo é refletir sobre o consumo, e tentar diminuí-lo. O consumo consciente pode ser a chave para que se consiga ter uma relação mais

saudável com o álcool, sem estabelecer uma relação de dependência. Mas se o tópico de desconfiança for mais avançado e estiver relacionado ao alcoolismo em si, é importante se atentar ao sinas, e isso vale tanto para si quanto para pessoas próximas.

A psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da UniBRAS Quatro Marcos, Aline Esther, explica que o alcoolismo traz alguns sinais de alerta importantes, como consumir álcool em locais e horários inadequados, apresentar forte resistência à substância e ter uma maior incidência de comportamentos de risco, violência e alterações de humor relacionadas a bebida.

Uma outra chave para se entender melhor a relação com o consumo de álcool é observar o comportamento com a retirada das bebidas. O alcoólatra terá uma resistência muito forte e rápida reação, não conseguindo se afastar do álcool por muito tempo. Sintomas relacionados a abstinência completam os sinais, como tremores e irritabilidade.

Nesses casos, buscar ajuda é fundamental, sendo um profissional de saúde mental o mais apropriado para verificar o diagnóstico e conduzir o tratamento. No sistema de saúde pública, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são preparados para atender esses casos. Além do mais, os conhecidos Alcoólatras Anônimos (AA), são excelentes centros de acolhida. O tratamento pode ser psiterapêutico e também medicamentoso.

A docente explica, no entanto, que a maior dificuldade é o paciente identificar em si os sintomas, tanto pela normalização do consumo de álcool no Brasil, que suaviza os sinais de alerta, quanto porque, para que o tratamento seja efetivo, é fundamental que a pessoa com a condição reconheça que precisa de ajuda, o que é difícil de acontecer.

“Até que a pessoa chegue a essas instituições, a situação pode estar relativamente agravada. A rede de apoio é muito importante, os amigos e familiares. É importante todos estarem atentos aos comportamentos e condição do sujeito para fornecer acolhimento e ajuda, sendo isso de extrema importância”. (Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação Ecossistema BRAS Educacional)

Atenção: esse texto trata de assuntos sensíveis sobre saúde mental. Caso sinta algum desconforto sobre a temática, você pode optar por retornar em algum outro momento. Além disso, se precisar de ajuda, pode contar com o apoio do Centro de Valorização da Vida (CVV), clicando aqui ou ligando 188. O serviço é grátis e funciona 24h, todos os dias da semana.

4 dicas de leituras para as férias

4 dicas de leituras para as férias

Ler também é um ato de descanso, e as férias são uma excelente oportunidade para isso

Descansar durante o período de férias pode ir muito além de aproveitar o tempo com puro ócio. Longe de ser ruim – recarregar as energias é muito importante, mas colocar a mente para funcionar em outro assunto, de interesse próprio, também pode ser uma maneira eficiente de descansar. Pensando, separamos aqui 4 dicas de leitura para as férias.

Pode ser de ficção, para fazer a mente viajar. Ou sobre temas relevantes, para desenvolver melhor o pensamento crítico. O fato é que ler também descansa, e traz muitas vantagens. Nossa lista de 4 dicas de leitura para as férias, indicadas por docentes de instituições do Ecossistema BRAS Educacional, aborda temas diferentes, e é um convite para complementar esse precioso tempo antes que as aulas voltem.

1. “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez

O clássico do colombiano Gabriel García Márquez é uma das nossas dicas de leitura para as férias. Indicado pelo pedagogo e docente da UniBRAS Digital, Rafael Moreira, o livro é um dos mais lidos e premiados da literatura mundial, sendo o autor agraciado com o prêmio Nobel da Literatura em 1982.

Publicado inicialmente na Argentina em 1967, Cem Anos de Solidão conta a história de uma família ao longo de seis gerações, todas acompanhadas pela centenária Ursula, e todos habitantes da aldeia fictícia de Macondo. Traduzida em mais de 46 idiomas, a obra ganhou foco recentemente por sua adaptação pra o streaming. É também um dos maiores exemplo do realismo mágico, gênero literário que surgiu na Colômbia.

Para Rafael, além da obra indicada, é importante que nas férias os alunos encarem a leitura como um exercício constante. “A ideia é que os alunos possam ler, além dos livros literários, também outras leituras que achem interessantes. A leitura traz amplitude, não só de vocabulário, mas também conhecimento de outras temáticas de relevância”, argumenta.

2. “Como as Democracias Morrem”, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt

Em momentos turbulentos, refletir sobre a política e a democracia é importante a todos que desejam viver num mundo melhor. Assim, propondo um maior aprofundamento no atual cenário da geopolítica mundial, o pedagogo e docente do Centro Universitário UniFACTHUS, Bruno Inacio indica “Como as Democracias Morrem”.

Assinado por dois influentes docentes de Harvard, a obra propõe uma abordagem sobre o cenário a partir de estudos da ascensão do Nazifascismo na Europa no início do século XX, é-o desenvolvimento das ditaduras latino-americanas. Seu principal foco é demonstrar que o fim da democracia hoje não acontece por rupturas democráticas imediatas, mas por uma erosão lenta e contínua das instituições.

3. “A Sombra do Vento”, de Carlos Ruiz Zafón

Voltando para a ficção, o docente do Centro Universitário UniFACTHUS Roberto Campos, lista “A Sombra do Vento” como uma das dicas de leitura para as férias. O clássico espanhol se passa em Barcelona, na época do pós-guerra, sendo parte da série “O Cemitério dos Livros Esquecidos”, e é uma combinação de mistério, romance e suspense.

Na obra, o protagonista Daniel encontra uma biblioteca secreta, e se depara com um livro que vai envolvê-lo numa trama de mistérios e intrigas. Para Marcelo, o livro de Zafón é uma excelente opção para uma leitura emocionante, que convida a explorar o poder da literatura e segredos do passado.

“A escrita de Zafón é rica e envolvente, oferecendo uma excelente opção para quem deseja mergulhar em uma narrativa complexa, com personagens profundos e um ambiente cativante”, conta o professor.

4. “Fortaleza Digital”, de Dan Brown

Custa acreditar que um livro sobre um tema tão atual tenha sido lançado em 2004, mas essa obra de Dan Brown – sua estreia como grande escritor – ainda intriga leitores ao falar sobre algoritmos e códigos de difícil acesso.

Indicado pela bióloga e docente da UniBRAS Juazeiro, Carla Regine França, “Fortaleza digital” conta a historia de Ensei Tankado, ex-funcionário de uma agência estatal de segurança dos EUA que deseja se vingar e cria um código algoritmo de encriptação considerado inquebrável.

“Indico por ser bastante envolvente, especialmente aos interessado em temas de segurança digital, criptografia e ficção cientifica. Ahistoria é repleta de reviravoltas e suspense, características que prendem a atencao”, explica. (Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação Ecossistema BRAS Educacional)

5 dicas para lidar com a ansiedade antes das provas

5 dicas para lidar com a ansiedade antes das provas

Final de semestre e a perspectiva das férias se aproximando deixa a comunidade acadêmica aliviada. Estudar é importante, mas inegavelmente cansativo. Só que antes do merecido descanso há a temida temporada de avaliações finais, e muitos estudantes acabam se deixando levar por esse nervosismo. Pensando nisso, listamos 5 dicas para lidar com a ansiedade antes das provas.

Na verdade, grande parte da ansiedade antes das provas pode ser reduzida não acumulando todos os estudos para o período de avaliações. O hábito de estudo espaçado, ou seja, estudar regularmente todo o semestre, revisando os conteúdos nos pós aula, pode ser extremamente útil nesse sentido, além de auxiliar a absorver melhor o aprendizado, não precisando decorar o conteúdo.

A psicanalista e coordenadora do curso de Psicologia da UniBRAS Quatro Marcos explica as vantagens em não deixar tudo para o final do semestre. “Estudar pouco a pouco ao longo do semestre é mais eficiente do que acumular todo o conteúdo nos dias que antecedem a prova. Essa prática, conhecida como aprendizado espaçado, ajuda a consolidar o conhecimento e reduz o estresse de última hora”, argumenta.

No sentido de alivio para lidar com ansiedade antes das provas, a psicologa da UniBRAS Montes Belos, Suzy Souza, também alerta que é importante não acumular conteúdos para a semana de provas, nem ter um olhar obsessivo por resultados a qualquer custo.

“É preciso manter o foco no processo, não apenas no resultado, lembrar que o aprendizado é uma jornada. Essa mentalidade ajuda a aliviar a pressão e reduz a autocrítica excessiva”, explica.

Pensando nisso, apresentamos aqui 5 dicas para lidar com a ansiedade antes das provas.

1.Organize um cronograma

Grande parte da ansiedade antes das provas pode ser resultado de um processo de desorganização. Isso porque o acumulo de matérias para o estudo e a rotina de avaliação podem gerar uma sensação de demandas em excesso. Essa sensação pode facilmente ser aliviada com um cronograma bem organizado de estudos.

Organizando um cronograma realista, estabalecendo tempo adequado para estudar os conteúdos, seus resultados podem ser mais positivos. Tambem vale utilizar mapas mentais e rascunhos. Alem disso, vale ainda ter em mãos um planner ou aplicativos úteis para gestão de conteúdo e tempo.

2. Tenha foco no processo

É óbvio que os bons resultados são importantes, mas eles são serão alcançados se o foco for somente neles, e não nos estudos em si. Manter a atenção no processo do

estudo pode ajudar que você se concentre no que mais interessa, e que sua ansiedade antes das provas diminua.

Além disso, é importante entender que aprender não deve ser sinônimo de decorar conteúdo. Se atentar em aprender conceitos e saber explica-los é mais útil nos processos avaliativos do que simplesmente decora-los.

3. Tenha hábitos saudáveis

Quem nunca passou por uma experiencia em que estudou de forma excessiva e esqueceu o conteúdo na hora da prova? Esse tipo de ansiedade antes das provas pode gerar o tão formoso “branco”, em que a mente não conseque acessar os conteúdos que de fato interessam.

Por isso é essencial que, numa rotina de estudos saudável, sejam respeitadas as horas de sono – fundamentais para a boa saúde cognitiva, e também uma alimentação equilibrada, ingestão de água, prática de exercícios físicos e momentos de descanso e lazer.

4. Utilize técnicas para redução da ansiedade

A ansiedade antes das provas também pode estar relacionada ao processo que o estudante enfrenta em outras áreas da vida.Por isso, para além de garantir um boa rotina de estudos, é preciso estar atento com a redução da ansiedade em si. Para isso, existem técnicas de relaxamento e mindfullness poderosas.

O que não falta são aplicativos que auxiliem nesses processo. O importante é buscar aqueles exercícios mais úteis para o seu relaxamento, e praticá-los com reguralidade.

5. Se preciso, busque ajuda profissional

Ãs vezes, mesmo com todos os cuidados e rotinas bem estruturadas, o estudante precisa de um “empurrãozinho”. É importante entender que a ansiedade é uma questão de saúde mental comum, e que existe ajuda profissional para solucionar isso.

É perfeitamente normal precisar de ajuda, e é importante buscá-la sem qualquer sentimento de culpa. Para isso, a psicoterapia, feita com um psicólogo clínico, pode ser um passo importante para desfrutar de melhores resultados tanto nos estudos quanto em outras áreas da vida. (Texto: Bruno Correa – Assessoria de Comunicação Ecossistema BRAS Educacional)

Comunicado reajuste de valores

Comunicado reajuste de valores

Atualizações Financeiras 2025

A partir de janeiro de 2025, as parcelas passarão por um reajuste, conforme previsto em contrato. Este ajuste é necessário para garantir o bom funcionamento e os custos da unidade. Ressaltamos que nos últimos 4 anos não realizamos nenhum reajuste financeiro.
Todas as bolsas e descontos já adquiridos serão mantidos integralmente. Para os pagamentos realizados até o dia 7 de cada mês.
O reajuste de 8% será sobre o valor bruto da suas parcelas. Novas faixas de desconto: As novas faixas oferecem níveis variados de desconto nas mensalidades, conforme a data de pagamento. Elas incentivam quem paga antecipadamente com o desconto máximo, garantindo flexibilidade para ainda aproveitar descontos menores em datas posteriores

Faixas de Precos 06 1 e1732899210104 - Comunicado reajuste de valores

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