Fundamental para tratar sofrimentos psíquicos, a psicoterapia é dividida em diferentes abordagens de tratamentoAtenção: esse texto trata de assuntos sensíveis sobre saúde mental. Caso sinta algum desconforto sobre a temática, você pode optar por retornar em algum outro momento. Além disso, se precisar de ajuda, pode contar com o apoio do Centro de Valorização da Vida (CVV), clicando aqui ou ligando 188. O serviço é grátis e funciona 24h, todos os dias da semana.
Já faz um tempo que o bem-estar físico não é o único que conta quando a palavra é saúde. Em uma sociedade muito conectada, com conflitos sociais evidenciados e num cenário profissional e acadêmico exigentes, a saúde mental é pauta frequente, e a psicoterapia surge como um item essencial no acompanhamento do bem-estar psíquico. Mas ao buscar um profissional habilitado, é comum a dúvida sobre quais das abordagens psicoterapêuticas deve ser escolhida.
Psicanálise, gestalt, comportamental, humanista. São muitas as possibilidades e as indicações para cada uma dessas abordagens psicoterapêuticas. Para além do fato de que a terapia ainda é uma novidade para muitos, o excesso de informação – e desinformação – sobre esse tema pode confundir ainda mais quem busca essa forma de tratamento. Para aproximar as pessoas da psicologia, o Setembro Amarelo é uma campanha que estimula a busca por ajuda e conhecimento sobre o tema.
É interessante, no entanto, entender que as mais diversas abordagens psicoterapêuticas surgiram com o mesmo objetivo de tratar o sofrimento psíquico das pessoas, e por isso são amplamente estudadas e defendidas na comunidade dos profissionais de saúde mental. A partir disso, é importante destacar a segurança e efetividade dessas diferentes abordagens.
A psicóloga e docente da UniBRAS Montes Velos, Suzy Souza, argumenta que existem algumas abordagens psicoterapéuticas que são mais indicadas para determinados tipos de diagnósticos e seus acompanhamentos, mas concorda que todas as abordagens têm sua efetividade.
‘‘Isso vai muito do psicólogo, se aquele profissional atende aquela demanda. Se ele perceber que o paciente necessita de um atendimento diferente, como uma neuroavaliação, por exemplo, irá encaminhar para outro profissional que faça essa avaliação’’, explica.
A docente também alerta para a necessidade de buscar ajuda profissional, e não simplesmente buscar os sintomas na internet. De acordo com Suzy, há muitos casos de autodiagnóstico, pelo mal uso da informação nas redes e buscadores.
Pensando nas eventuais dúvidas e curiosidades sobre as diferentes abordagens psicoterapêuticas disponíveis, e atentos à importância do Setembro Amarelo, reunimos aqui no blog os principais tipos de terapia e suas características.
Analítica
Nesse tipo de abordagem, o contexto ambiental tem uma dimensão maior sobre o sofrimento psíquico do paciente. Isso porque não basta apenas a consciência humana para entender a personalidade, mas todos os elementos que ela interage.
Também chamada de Junguiana, por ter sido desenvolvida pelo suíço Carl Jung, a psicologia analítica vai além dos estudos do inconsciente do indivíduo, abordando os símbolos e arquétipos em que ele está familiarizado.
Cognitiva comportamental
Também conhecida como TCC, essa é uma das abordagens psicoterapêuticas mais indicadas pelos médicos psiquiatras. Nela, o paciente expõe diretamente ao psicólogo suas questões, que busca identificar pensamentos e comportamentos disfuncionais, fazendo com que ele possa identificá-los e desenvolver consciência sobre eles.
Nesse sentido, é fundamental que o paciente participe de forma ativa dessa identificação, para que se torne mais realista e prático nas medidas e soluções sobre seus problemas. Também por esse foco prático, essa abordagem delimita prazos para a solução desses problemas.
Gestalt
Desenvolvida na década de 40 pelo suíço Fritz Perls, a Gestalt-Terapia é uma das abordagens psicoterapêuticas que tem o foco no agora. De acordo com essa visão, o estado atual do paciente é o mais importante, e o indivíduo deve estar focado em resolver esses conflitos no presente.
Além de conhecer e aceitar suas emoções, potenciais e limitações, a Gestalt busca desenvolver no indivíduo seu potencial criativo na resolução de conflitos e problemas.
Behaviorismo
Também chamada de comportamental, essa é uma das abordagens psicoterapêuticas que mais foca no contexto social e externo. Para os comportamentalistas, as pessoas nascem como uma tábula rasa, e, portanto, são moldadas pelas experiências da vida. Logo, mais importante que mergulhar nos processos mentais internos é observar o comportamento dessas pessoas e da sociedade
Seu desenvolvimento se deu na primeira metade do século 20, pelos estudos dos americanos John B. Watson e Frederic Skinner, e do russo Ivan Pavlov.
Psicanálise
Umas das abordagens psicoterapêuticas mais clássicas e influentes, desenvolvida inicialmente pelo austríaco Sigmund Freud, considerado o “pai da psicanálise”, no final do século 19. Essa abordagem tem um forte foco no inconsciente, na sexualidade e na associação livre, prática em que o paciente é estimulado em falar livremente no consultório, com raras interrupções, enquanto o terapeuta analisa padrões e interpreta esse conteúdo.
Para Freud, a partir da fala se acessava o inconsciente. Além disso, os sonhos também são importantes no processo psicanalítico, já que são uma janela preciosa para esses processos mentais internos.
Dentro da Psicanálise existem algumas correntes que evoluíram de forma mais independente, sendo a mais famosa delas a Lacaniana, desenvolvida pelo psicanalista francês Jacques Lacan, principalmente nos anos 60 e 70.
A psicanálise é considerada muito influente também para fora da Psicologia, com muito reflexos na literatura e cultura mundial. Também influenciou fortemente a Psiquiatria. Além disso, o famoso divã – sofá em que o paciente se acomoda da melhor forma possível para a técnica de associação livre – é um ícone na cultura popular mundial.
Mais que possibilidades
Apesar das já apresentadas abordagens psicoterapêuticas estarem entre as mais populares no Brasil, existem outras várias possibilidades. Entre elas estão a Analista Comportamental, a Humanista, Psicodinâmica, o Psicodrama, entre outros.
No entanto, mais importante que entender essa diversidade de possibilidades das abordagens psicoterapêuticas, é de fato buscar ajuda, independentemente da abordagem. Isso porque os efeitos do processo terapêuticos são sentidos na prática, e levam o tempo adequado para se manifestarem. Além disso, os especialistas têm conhecimento e autoridade no tratamento do sofrimento psíquico, e todas as abordagens são amplamente estudadas e discutidas no meio acadêmico e ambulatorial.
Essa visão é compartilhada pela campanha do Setembro Amarelo, que destaca a urgência em se abordar a dimensão da saúde mental nos aspectos práticos, e principalmente ter a liberdade de se expressar sobre essas questões de forma livre, buscando ajuda quando é necessário.
A docente Suzy Souza destaca que é importante sentir que não está sozinho. De acordo com ela, além de um passo de coragem importante, a psicoterapia também traz alívio e fortalece a jornada.
‘‘A psicoterapia é um espaço seguro para expressar suas dores e sentimentos, e também é o lugar de encontrar novas formas de lidar com eles, compreender de maneira assertiva suas emoções’’.
Outro aspecto relevante é estar de olho no profissional buscado para o tratamento psicoterapêutico, já que todo psicólogo precisa ter cadastro no Conselho Federal de Psicologia para atuar, e, portanto, ter registro profissional. Essa checagem pode ser feita por meio do site do Cadastro Nacional de Profissionais de Psicologia, seja pelo nome, CPF ou número de registro. (Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação Ecossistema BRAS Educacional).Atenção: esse texto trata de assuntos sensíveis sobre saúde mental. Caso sinta algum desconforto sobre a temática, você pode optar por retornar em algum outro momento. Além disso, se precisar de ajuda, pode contar com o apoio do Centro de Valorização da Vida (CVV), clicando aqui ou ligando 188. O serviço é grátis e funciona 24h, todos os dias da semana
A partir desta segunda-feira (09/09), o Centro Universitário UniBRAS Montes Belos tem um novo reitor. O Prof. Me. Jusirmar Alves da Cruz é o novo regente da instituição, que é referência no setor educacional na região na cidade de São Luís de Montes Belos (GO). Com mais de 20 anos de experiência em gestão organizacional, o educador é destaque no Ecossistema Bras Educacional, atuando anteriormente como gestor da UniBRAS Rio Verde.
Graduado em Administração pela Faculdade Metropolitana de Curitiba (Famec), e com mestrado em Administração pela Faculdade Positivo, Jusirmar Alves traz consigo uma sólida experiência em gestão de pessoas, tanto no ramo industrial como no educacional. Hoje professor na graduação e pós-graduação, o educador já tem trajetória como gestor, atuando por mais de três anos na UniBRAS Rio Verde, na qual se destacou pelos bons resultados.
Iniciando sua carreira profissional em 1992, como instrutor de treinamento na empresa Electrolux, Jusirmar tem ênfase em gestão de pessoas, qualidade e produção. É cofundador da empresa Forpraxis Gestão Organizacional, e especialista em resolução de problemas com o método Problem Based Learning (PBL). Optou também pela carreira acadêmica quando percebeu dificuldades na contratação de profissionais recém-formados.
Ao aceitar o novo cargo, Jusirmar Alvez destacou seu legado na UniBRAS Rio Verde, entre acadêmicos e colaboradores, e explicou que nada disso seria possível sem o apoio incondicional da equipe da unidade, e do Ecossistema BRAS Educacional.
“Lutaremos com todas as forças, dia e noite, para o Centro Universitário UniBRAS Montes Belos, com o ser humano como foco principal. Vamos resgatar o brilho nos olhos de cada um de vocês, que são o mover do dia a dia da unidade”, anunciou.
A posse do novo reitor representa um momento importante para o futuro da instituição, que oferece mais de 20 opções de cursos distribuídos entre graduação e pós-graduação, nas modalidades presencial e distância. Além disso, o Centro Universitário possui anos de história e referência em São Luis dos Montes Belos e região.
É com grande satisfação que anunciamos a renovação do contrato da BRÁS Educacional com a ARBRASUL por tempo indeterminado. Gostaríamos de retificar a comunicação anterior, confirmando que a ARBRASUL continua ao lado da UNIBRÁS.
Apesar do vencimento do contrato e do período de análise para a renovação, a ARBRASUL permaneceu comprometida com os interesses dos nossos alunos e da Instituição. Eles têm auxiliado no recebimento dos acordos vencidos e futuros, bem como nas negociações das mensalidades vencidas até 31/10/2023.
Essa parceria, fundamentada na confiança mútua, entra agora em uma nova fase, mantendo o alto padrão de serviço que todos já conhecem. Estamos prontos para continuar essa jornada juntos, confiando na ARBRASUL para atender às nossas necessidades com sua especialidade e excelência.
Portanto, informamos que o contrato de prestação de serviços de cobranças educacionais da ARBRASUL está oficialmente renovado. Temos a certeza de que essa parceria reforça nosso compromisso de oferecer um serviço de qualidade, transparente e eficiente para toda a comunidade acadêmica.
No último mês, o Ecossistema BRAS Educacional marcou presença no renomado Fórum e Exposição Internacional de Cooperação Ambiental de Macau (MIECF 2024), realizado entre os dias 28 e 30 de março. O evento, que é reconhecido como um dos principais em tecnologia ambiental na China, contou com a participação do professor Rosival Molina como representante das instituições do grupo.
Durante a missão empresarial à China, o grupo pernambucano Teleport, especializado em educação à distância, apresentou resultados significativos provenientes da terceira Missão China 2024. Esta iniciativa levou uma delegação de empresários brasileiros ao MIECF 2024, proporcionando oportunidades de networking e colaboração em um cenário internacional de destaque.
“Das duas outras vezes, a gente foi e não deixou nada lá plantado, digamos assim. Desta vez, a gente voltou, mas deixou lá um cantinho para chamar de nosso”, destacou o CEO do Grupo Teleport, Gildo Neves Baptista, ressaltando o impacto positivo da missão para o desenvolvimento de parcerias estratégicas e projetos inovadores.
Durante a participação no MIECF 2024, Professor Rosival Molina, participante da delegação brasileira, explorou oportunidades de negócios e cooperação com empresas chinesas renomadas, como a Gree. Além disso, a visita ao recém-inaugurado HubBrasilChina, em Macau, abriu portas para colaborações futuras e investimentos no cenário internacional junto às instituições UniBRAS.
Educação técnica e inovação
As missões empresariais promovidas pelo Grupo Teleport à China têm sido catalisadoras de oportunidades para o desenvolvimento de cursos técnicos digitais e parcerias estratégicas na área educacional. O CEO do grupo, Gildo Neves Baptista, destacou o potencial dessas iniciativas para impulsionar o ensino técnico no Brasil e ampliar as fronteiras da inovação educacional.
A parceria estratégica entre o Grupo Teleport e a Faculdade UniBRAS do Norte Goiano tem se destacado na promoção de imersões empresariais à China, proporcionando certificados técnicos e oportunidades de aprendizado prático para os alunos. Essa colaboração tem o objetivo de fomentar o intercâmbio acadêmico e expandir os horizontes educacionais dos estudantes brasileiros.
As ações e parcerias estabelecidas durante o MIECF 2024 e outras missões empresariais têm potencial para gerar um impacto significativo no cenário econômico e educacional do Brasil. A busca por oportunidades de negócios, cooperação internacional e inovação tecnológica reforça o compromisso do Ecossistema BRAS Educacional com a sustentabilidade, fazendo com que a cooperação internacional permaneça como pilares fundamentais das instituições do grupo, refletindo o seu papel ativo na transformação positiva da sociedade.
EaD cresce em todo o país, com docentes e alunos descobrindo novas possibilidades de ensino e aprendizagem
Antes de 2020, ter um diploma de graduação por meio de EaD era uma caminho um tanto tortuoso. Muitos até percebiam com bons olhos a expansão da modalidade, mas não sentiam plena confiança em seus métodos. Outros até confiavam, mas temiam o mercado de trabalho. Desde a pandemia, no entanto, a graduação à distância se tornou, para muitos, a única opção em seguir no ensino superior, devido ao rigor das medidas sanitárias.
Para além das mudanças provocadas pela pandemia na educação brasileira, a graduação à distância acabou se popularizando mesmo depois do fim das restrições sanitárias. Os dados mais recentes do Censo da Educação Superior, de 2022, mostram que a modalidade EaD já abarca cerca 41,4% das matrículas nessas instituições. Nos graus acadêmicos de Licenciatura e Tecnólogos, os cursos à distância já são maioria, com 61% e 77,5%, respectivamente.
Vale lembrar que uma graduação à distância não tem que ser cumprida completamente por modalidade EaD, já que muitas instituições, com a missão em garantir a devida eficácia de seus cursos, buscam conciliar as atividades virtuais às presenciais, possibilitando que o aluno possa ter as duas experiências de forma simultânea. Embora a modalidade EaD tenha aumentado substancialmente, há sim muitos especialistas preocupados com a eficácia dessas novas formas de ensino.
No Ecossistema BRAS Educacional, por exemplo, oferecemos modalidades parcial ou 100% a distância, a depender do curso e de suas características. A intenção é conciliar as facilidades de ensino num país tão extenso como o Brasil, sem perder os requisitos mínimos de uma graduação à distância, seja bacharelado, licenciatura ou curso técnico. Como nossa missão é estar sempre atento à qualidade do ensino, resolvemos conversar um pouco mais com docentes e alunos dessa modalidade.
O que muda no EaD?
Com a possibilidade de estudar a distância cada vez mais possível, estudantes e instituições de ensino entenderam com rapidez que um diploma superior estava mais fácil. No entanto, para o pedagogo e docente da UniBRAS Digital, Rafael Moreira, essa leitura não necessariamente corresponde com a realidade. Isso porque estudar a distância pode até oferecer mais flexibilidade de horários e métodos de estudos, mas também exige do aluno mais disciplina na rotina de estudos.
Ele explica que, quando se fala nas diferenças das modalidades, cursar uma graduação à distância dá ao aluno uma maior autonomia, já que ele não precisa estar necessariamente no mesmo momento do professor. Ele pode se organizar para assistir uma vídeo aula gravada, mas também pode assistir a aula em tempo real. Tudo depende das suas possibilidades, e também da organização e programação desse estudante.
Na modalidade EaD, as possibilidades do professor também são diferentes, e isso impacta na maneira de lecionar. “O ensino à distância traz recursos digitais que podem ser usados para dinamizar uma aula. No presencial também existe a possibilidade de se usar vários recursos, seja de projeção, imagem ou vídeo. Mas existe a questão da relação direta entre o aluno e o professor, que gera uma aproximação”, argumenta.
O docente explica que essa relação é mais simples no presencial, considerando que atividades como uma aula invertida, ou um estudo de caso já auxiliam nessa aproximação. Mas no presencial, mesmo com a possibilidade de também se realizar atividades semelhantes, há outras questões como conexão de rede, a dificuldade de saber se o aluno de fato está prestando atenção – já que muitas vezes a câmera está desligada.
“A principal diferença é que existem intencionalidades pedagógicas diferentes. E para que não se perca a qualidade do ensino, é preciso entender que todos nós temos um objetivo em comum. E essa qualidade tem que ser mensurada em tudo, e não somente em uma prova. Há a necessidade de uma intimidade entre os alunos e professor, atrelada ao conteúdo e à disciplina. É algo contínuo”.
Para Rafael, embora em contextos diferentes, essa questão da qualidade na graduação à distância não é diferente da graduação presencial. Isso porque, muitas vezes, mesmo o aluno estando na aula presencialmente todos os dias, muitas vezes ele também não consegue ter excelência nos resultados.
O pedagogo também explica que há também semelhanças nas expectativas dos estudantes. Isso porque, não importa se é uma graduação à distância ou presencial, há sempre estudantes que não entendem que, em uma instituição de ensino superior, é oferecida uma formação, e não só um diploma. Assim, em ambas modalidades há estudantes que acabam se frustrando quando percebem que há estrutura acadêmica diferente, há problemas como a evasão.
É pensando por esse lado que o professor entende que, embora a graduação à distância seja uma opção muito interessante tanto para aqueles que buscam uma formação com mais possibilidades de estudo, e também para docentes que buscam no espaço virtual novas maneiras de lecionar e trabalhar, é necessário estar atento aos crescimento das modalidades de EaD, para que não se perca o foco.
“Como uma pessoa que teve a oportunidade de estudar à distância, e hoje trabalho da mesma forma, penso que há necessidade de valorização da modalidade. Isso porque houve uma certa confusão de certas instituições de ensino e de certos alunos de que a graduação à distância é mais fácil, quando na verdade ela exige uma autonomia didática com disciplina”.
Para isso, Rafael argumenta que os professores precisam estar atentos às dificuldades dos alunos, e os alunos precisam estar atentos à qualidade do ensino ofertado e das instituições que oferecem. Também aponta que a legislação do Ministério da Educação precisa estar de acordo com o objetivo de formação desses estudantes. Isso porque sem os devidos cuidados, esses objetivos não são alcançados.
A pesquisadora, docente e coordenadora dos cursos de Fisioterapia, Educação Física e Estética e Cosmética do UniFACTHUS, Nathalia Borges, concorda sobre a necessidade autodisciplina dos alunos. Para ela, além da distância, o EaD difere do ensino presencial em termos de interação física, dinâmica da sala de aula e métodos de avaliação.
“No EAD há maior flexibilidade de horários para acampamento das aulas e estudo, e a utilização de recursos digitais e ferramentas de aprendizagem que podem enriquecer a experiência educacional, enquanto o ensino presencial pode proporcionar uma experiência mais imediata, colaborativa e interativa entre os alunos”, reflete.
A docente entende que, na graduação à distância, para se manter a qualidade do ensino, é preciso estar atento ao conteúdo, com o desenvolvimento de material didático de qualidade em vários formatos. Também cita medidas como oferecer suporte técnico-pedagógico aos alunos, promover a interação entre alunos e professores por meio de fóruns de discussão e chats ao vivo, utilizar métodos de avaliação variados e significativos, incentivar a participação ativa dos alunos e criar um ambiente de aprendizagem colaborativo, entre outras.
“No meu ponto de vista, as maiores dificuldades no ensino a distância são a falta de interação do alunos, a manutenção da autodisciplina e gestão do tempo, e o acesso inadequado à internet de alta velocidade ou falta de familiaridade com tecnologias educacionais dificultam a participação e o acesso ao conteúdo”
O estudante Junior Shin cursa Administração na UniBRAS Digital de forma 100% presencial. Ele explica que inicialmente buscou o curso pela questão da flexibilidade, já que podendo estudar nos horários próprios, podem conciliar o estudo com o trabalho.
“Minha rotina diária se baseia em acordar cedo e treinar. Depois vou pro trabalho e fico até às 18h. Chegando em casa acompanho as aulas síncronas do dia e faço algumas atividades”, explica.
Para ele existem sim dificuldades na graduação à distância, como a impossibilidade do professor responder a algumas dúvidas no momento, por exemplo. Mas Junior é unânime quando faz um balanço do curso feito inteiramente na modalidade EaD.
“Acredito que o EaD da UniBras tem muito a agregar, academicamente falando. Tem muitas ferramentas, suporte e opções para os alunos. Claro que há pontos para melhorar, mas é só o início da era Digital na UniBras. Tenho total certeza que seremos referência no quesito educação digital e temos um futuro brilhante a trilhar”. (Texto: Bruno Corrêa – Assessoria de Comunicação do Ecossistema BRAS Educacional)
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