Poliana Sousa: Uma trajetória de sucesso nos JOGOS PARALÍMPICOS!
Assim como os jogos olímpicos, os jogos paralímpicos também finalizaram e não poderíamos deixar este grande acontecimento passar sem reiterar a importância dos mesmos para as pessoas com deficiência.
Uma breve história sobre os Jogos Paralímpicos
Há mais de sete décadas, após a Segunda Guerra Mundial, vários ex-combatentes precisavam de conviver com lesões recorrentes da guerra.
O neurocirurgião Ludwig Guttmann, que trabalhava em um hospital na Grã-Bretanha, ajudava os veteranos a se recuperar, e os ajudava a aprender a lidar com as dificuldades que as deficiências traziam.
Ludwig Guttmann percebeu que uma boa parcela dos pacientes morriam um ano após sofrerem as lesões, a maioria delas na coluna vertebral. Foi então que o médico decidiu utilizar o esporte como ferramenta de reabilitação aos ex-combatentes, e percebeu que a expectativa de vida aumentara nos pacientes.
Em 1948, Guttmann organizou uma competição para 16 homens e uma mulher com deficiência. A partir da visibilidade desses jogos, os primeiros jogos paralímpicos aconteceram em 1960, na cidade de Roma, trazendo atletas de 23 países.
Jogos paralímpicos: Inclusão, representatividade e conquista das pessoas com deficiência
Os Jogos Paralímpicos retomam a importância da representatividade e das conquistas das pessoas com deficiência, retomando debates e reflexões sobre o papel das pessoas com deficiência na sociedade.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) assinaram um documento se comprometendo a ajudar na promoção e na inclusão das pessoas com deficiência no esporte e na saúde em todos os lugares do mundo.
Chegar ao patamar de competir no maior evento esportivo do planeta, diz muito sobre capacidades e principalmente sobre estarem bem resolvidos sobre suas deficiências.
Os Jogos Paralímpicos reforçam, mais vez, como já dissemos, o poder da empatia, da determinação e do esforço de cada pessoa com deficiência, fazendo com que a visibilidade adquirida pelos atletas traga mais oportunidades em todos os âmbitos sociais.
Outro ponto importante é lembrar que durante o período entre os jogos vários esportistas tiveram que se dedicar a outros trabalhos para se manter. Já outros atletas de altíssimos níveis melhorando suas marcas pq tinham onde recorrer!
“Eu acredito de verdade que vamos melhorar muito, muito mesmo no decorrer destes 3 anos até Paris e lá, ah, ninguém vai me segurar!” Destacou a atleta paralímpica Poliana Sousa, aluna da Faculdade de Talentos Humanos – FACTHUS.
Outro ponto a se tratar sobre o apoio aos esportistas é a Lei do Incentivo ao esporte. Por meio dessa lei, sancionada em 2007, pessoas físicas e jurídicas podem apoiar o esporte por meio de doações e patrocínios. Em troca, parte desses valores será abatida de seu Imposto de Renda.
Vale ressaltar que as pessoas com deficiência já têm o seu lugar na sociedade, fazendo parte de todos os segmentos sociais e mercadológicos. Isso prova que este poder de superação é motivo de aplausos diários, não somente nos jogos paralímpicos.
Jogos paralímpicos: Inclusão, representatividade e conquista das pessoas com deficiência
O Ecossistema Brasília Educacional tem orgulho de ter como aluna a atleta Poliana Sousa!
Estudante de Direito na Faculdade de Talentos Humanos – FACTHUS, em Uberaba, Poliana Souza é atleta e recordista em lançamento de dardos e representou o atletismo brasileiro nas Paralimpíadas de Tóquio 2020.
Competindo nas modalidades de arremesso de peso e lançamento de dardo, Poliana chegou a conquistar o 7º lugar em arremesso de peso.
Com muita alegria, Poliana publicou no Instagram: “Aloo meu Brasil… terminamos em 7° lugar a prova de arremesso do Peso, dela faço meu trampolim, muito aprendizado, contratempos acontecidos mas que serão ajustados ! Agora é virar a chavinha que logo logo tem mais 👊🏼”
Saiba que temos orgulho de tê-la em nosso time de alunos e que você já é o primeiro lugar para nós só de representar as pessoas pessoas com deficiência e inspirar todos a irem além! Parabéns, Poliana.
Sucesso sempre! E, desde já, Paris 2024 que te aguarde, pois o pódio já é seu!